O Bahia melhorou após a chegada de Guto Ferreira, lutou até a última rodada, mas perdeu para o Fortaleza na noite da última quinta-feira e acabou rebaixado para a Série B. Depois da partida, o técnico Guto Ferreira não escondeu a chateação, falou sobre o trabalho de um mês e meio à frente do Esquadrão e, exitoso em outros momentos, resumiu a fase atual como a mais triste pelo clube.

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“Assim como eu participei de alguns momentos felizes com o Bahia, hoje passo o momento mais triste no comando do Bahia. Trabalhei da melhor maneira possível, procurei soluções, tivemos coisas boas. Outras, nem tanto”, disse.

“O que fizemos, se tivéssemos um percentual da competição toda, teria um Bahia com 50 pontos. Mas, naquele momento que a gente assumiu, a gente teria que terminar com um percentual de 48%, 50%”, acrescentou o treinador.

Guto disse que a responsabilidade pelo rebaixamento do Tricolor era dele, mas não poupou críticas para a arbitragem e enumerou jogos em que o Esquadrão foi prejudicado. Segundo ele, a história poderia ter sido diferente.

“Algumas coisas não se explicam. A desculpa da CBF quando houve erro contra o Juventude, contra o Flamengo, contra o São Paulo, no jogo passado… e, mesmo assim, conseguimos vencer. O jogo do Juventude, que era pênalti ou expulsão, a tendência era o triunfo, o que colocaria o Bahia com 45 pontos e o Juventude com a mesma pontuação, mas com menos vitórias. O que vai adiantar essa desculpa? Estou assumindo as minhas responsabilidades. E essa responsabilidade, quem assume? É um déficit financeiro muito grande. Não foi um erro normal, foi um erro embasado com VAR, que dizia que não tinha sido”, concluiu o treinador.

Guto retornou ao Esquadrão no fim de outubro e o Esquadrão registrou melhora no começo dele, com sete jogos de invencibilidade e apenas um gol sofrido neste recorte. Porém, depois desta sequência, oscilou e teve apenas dois triunfos na reta final. No total, o técnico disputou 15 jogos, com cinco vitórias, cinco empates e cinco derrotas.