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Por não cumprimento de acordo, executivo Fabiano Melo aciona Santa Cruz na Justiça

Santa Cruz, PE, Últimas

Por Camila Sousa

Por Camila Sousa

Postado dia 17 de janeiro de 2022

O ex-executivo de futebol do Santa Cruz, Fabiano Melo colocou o clube na Justiça. O dirigente havia feito acordo extrajudicial com o Tricolor desde que deixou o Arruda em setembro do ano passado, mas, movido pelo não cumprimento com os débitos previamente estabelecidos entre as partes, o cartola decidiu ir ao Tribunal. O valor total da causa é de R$ 112.115, 80.

De acordo com o documento acessado pela reportagem do NE45, Fabiano cobra o pagamento de salário dos meses de agosto e setembro (orçados em R$ 36 mil, divididos pelos dois meses), além de depósitos de FGTS, 13º salário e férias proporcionais. O Santa Cruz tem até o dia cinco de abril para apresentar defesa e buscar um novo acordo – como assim o fez, por exemplo, com o zagueiro Breno Calixto.

“No decorrer do contrato de trabalho, o clube deixou de realizar o pagamento do salário do mês de agosto e setembro. Ao final do mês de setembro, no dia 28/09/2021, o autor foi induzido a fechar um acordo para rescindir o contrato de trabalho, pois o autor já não recebia seus salários há 2 meses e não havia perspectiva de receber. Além disso, também não houve depósito de FGTS por todo o período do contrato de trabalho. Situação crítica que o reclamante se encontrava e se viu obrigado a firmar o acordo na esperança de receber suas verbas”, diz o documento.

No acordo entre clube e executivo, o Santa Cruz pagaria R$ 48 mil em três parcelas, sendo a primeira no dia 30 de setembro, a segunda no dia 30 de outubro e a última no dia 30 de novembro. Contudo, como consta nas declarações do documento, o Tricolor não honrou com os débitos.


Cenário também admitido pelo diretor jurídico coral, Lucas Gouvea. Procurado pelo blog, o advogado de Fabiano, João Vilaça, preferiu não se pronunciar sobre o caso.

“Fabiano chegou a um acordo com o Santa Cruz quando de sua saída, mas infelizmente as atuais condições acarretaram uma judicialização. Acredito que ainda seja possível retomar a composição, pois é um profissional de mercado e sabe que o Santa quer pagar, mas precisa ter as condições para tanto. Estou confiante que vamos voltar para o consenso”, encerrou.

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