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Sem jogar a toalha, Náutico mantém esperança na permanência, mas já planeja 2023

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Por Vittória Fialho

Por Vittória Fialho

Postado dia 11 de outubro de 2022

Nei Pandolfo, executivo de futebol do Timbu, avaliou a temporada alvirrubra e revelou reuniões recentes sobre o futuro

Sem jogar a toalha, mas com os pés no chão. É assim que Nei Pandolfo encara o momento delicado vivido pelo Náutico na Série B do Brasileiro. Apesar de o rebaixamento iminente, o executivo de futebol se apega ao ‘milagre’ da permanência. O que não impede o clube de se antecipar e começar a pautar a temporada de 2023. Em coletiva, Nei explicou o andamento de conversas internas.

“Nós trabalhamos, sim. Já conversei com a diretoria. Independentemente de permanência ou não, esse planejamento tem que ser tocado de todo jeito. Nosso grupo de análise de desempenho já trabalha sobre condições de alguns atletas que possam vir para compor o elenco mais à frente. Temos tido reuniões para definir os atletas que permanecem, quem tem contrato, quem pode ser renovado. Nós estamos andando de todas as formas”, ressaltou.

Para Nei Pandolfo, a permanência de atletas e profissionais das demais áreas que formam o Náutico é um assunto à parte do planejamento maior para 2023. O executivo defende que o objetivo é ter um “caminho mais asfaltado e tranquilo para poder seguir”.

Esperança na permanência

“Todos nós estamos envolvidos”, destacou Nei Pandolfo. “Toda a diretoria, os atletas, o staff. Nós ainda temos uma possibilidade. Perdemos um jogo, mas temos chances. Ainda é real e é possível. Lógico que não é fácil. São quatro vitórias. Temos alguns confrontos diretos. E o principal é contra o Novorizontino. Qualquer resultado mais à frente vai passar pela próxima partida”, disse.


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Jogadores durante treinamento nos Aflitos. Crédito: Tiago Caldas/CNC

De acordo com o executivo, o grupo enxerga a partida em Novo Horizonte como um divisor de águas. E tem razão, já que o Timbu, a depender de outros resultados na rodada, pode ter rebaixamento selado em caso de nova derrota.

Confira outros trechos da coletiva de Nei Pandolfo:

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Nei Pandolfo conversa com elenco do Náutico. Crédito:Tiago Caldas/CNC

Erros de formação do elenco

– É difícil você analisar uma situação que você não estava presente. Acho antiético, inclusive, fazer qualquer crítica ao profissional que aqui estava. Ainda mais o Ari (Barros), que é uma pessoa que a gente conhece e tem um bom relacionamento. Mas algumas coisas são muito importantes. Inclusive, já estamos trabalhando com a possibilidade. Quando você vai trazer um atleta, as informações são importantes. Todos nós temos uma rede. Nossos analistas, o treinador, e nós, executivos.

– Hoje pela manhã recebi a ligação de um profissional para saber de jogadores que trabalharam comigo no Remo. Essa troca é fundamental para que você minimize toda essa avaliação. Quando você contratar atletas, que sejam peças que te deem um retorno físico, técnico e menos trabalho no extra-campo. Às vezes você acaba errando numa escolha. Mas é fundamental que se faça um trabalho minucioso em cada situação.

Falo sempre. No melhor cenário, um atleta com força, velocidade e técnica. Se a gente conseguir juntar essas três valências, já estamos um passo à frente

Atual grupo

– Temos excelentes atletas. Alguns estão tendo desempenhos interessantes. O Éverton (Britto), por exemplo, tem feito boa competição. Tem uma característica de velocidade, de equilíbrio e muita técnica. Gosto muito do Anilson, inclusive por dentro. Já vínhamos falando sobre. Entre outros nomes mais jovens que estamos desenvolvendo e temos que dar oportunidade. Temos bastante qualidade.

– Nos mais experientes, existem atletas que tem um histórico que a gente precisa respeitar. O Souza, o Kieza.. são todos atletas que tem qualidade e podem nos ajudar. Uma permanência na Série B facilita muita uma negociação. Caso aconteça a queda, você tem que readequar o orçamento. Então, tudo isso vai ser feito gradativamente e dentro desses resultados que temos pela frente

Jean Carlos fica?

– Estamos próximos de começar a desenvolver mais essas situações. Após o resultado de sexta-feira, vamos ter um caminho mais detalhado do que pode acontecer. Ou uma perspectiva mais positiva de permanência, uma briga até a última rodada, ou consolidando, talvez, o descenso. Mas vamos primeiro trabalhar com esse aspecto positivo, de tentar ficar na Série B.

Tamanho do desafio em uma possível Série C

– A gente tem uma rede de atletas que a gente conhece. Já estamos há um tempo trabalhando em diferentes competições. Viemos de uma Série C. No Santa Cruz, por exemplo, fizemos uma competição muito boa. Talvez uma das melhores campanhas, mas acabou que na reta final tiveram alguns acidentes de percurso. Então, a gente tem contato com esses atletas e a confiança de poder contar. Um time feito o Náutico, que está estruturado, com os pagamentos em dia e organizado, torna tudo muito mais fácil.

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