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A seleção do Nordeste no primeiro turno da Série A

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Por Fred Figueiroa

Por Fred Figueiroa

Postado dia 3 de novembro de 2020

Nove analistas do grupo 45 Minutos montaram suas seleções dos jogadores e treinadores que atuam no Nordeste depois do primeiro turno do Campeonato Brasileiro da Série A. São 12 escolhas por seleção – do goleiro ao treinador. Um total de 108 votos que foram direcionados para 19 jogadores e dois técnicos e distribuídos da seguinte forma entre os clubes: 41 para o Fortaleza; 37 para o Ceará; 29 para o Sport e apenas um (isso mesmo, um!) voto para o Bahia. Uma diferença que salta aos olhos e aponta o foco para o baixo desempenho individual e coletivo do tricolor de Salvador, 15º colocado com o mesmo número de pontos do primeiro time dentro da zona de rebaixamento. O atacante Gilberto foi escalado pelo estatístico Thiago Minhoca em seu time – não por acaso na posição onde existe a maior carência de desempenho nas equipes da região. Apenas três centroavantes foram citados pelos analistas e, juntos, receberam cinco indicações. Nenhum, claro, ficou perto na lista final. Aprofundando a pesquisa para além da votação, existem mais duas citações à jogadores do Bahia dentro dos argumentos de cada analista. O meia Daniel foi citado pelo comentarista Cascio Cardoso e o lateral-esquerdo Juninho Capixaba foi lembrado pelo jornalista Fred Figueiroa.

“A decepção é o Bahia. Apesar de ainda ter um jogo a fazer, e de ser o melhor elenco da região, os 19 pontos do tricolor da Boa Terra são ajustados à quantidade de erros de um time que, em tese, lutaria pela primeira página da competição. Por isso, tive muita dificuldade em colocar alguém do tricolor na seleção do Nordeste do 1º turno”, analisa Cascio Cardoso.

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Unanimidades

Quase metade da seleção do Nordeste foi escolhida de forma unânime: O experiente zagueiro Paulão; o trio que forma o pilar de sustentação do Ceará – Charles, Fernando Sobral e Vina – e o atacante David. A votação expressiva deste último chama a atenção por ter sido alvo de uma avalanche de críticas dos torcedores do Fortaleza durante a primeira metade do turno. Sobre o ombros pesava o fato de ter sido o maior investimento da história do clube: R$ 5,5 milhões. Seu crescimento nos últimos jogos e – fundamentalmente – a escassez de concorrência acabou definindo a unanimidade em torno do seu nome. Detalhe: Em quatro das nove formações, David foi escalado como “falso 9” – exatamente como Rogério Ceni tem feito nas últimas rodadas.

“Finalmente David demonstrou encaixar no modelo de Ceni, com participações decisivas no último terço de campo e auxílio na criação”, definiu o analista de desempenho, Rodolpho Moreira.


Por apenas um voto um sexto jogador não integrou a lista de unanimidades. O lateral-direito do Sport, Patric, acabou preterido por Tinga na seleção de Thiago Minhoca.

“Pau pra toda obra”

Dois jogadores chamaram a atenção por terem sido encaixados em pelo menos três funções diferentes nas listas: Fernando Sobral, do Ceará, e o argentino Lucas Mugni do Sport foram posicionados como volantes, meias e meia/atacantes. Reflexo da intensidade com que disputam os jogos. Enquanto Sobral integra o bloco das unanimidades, Mugni surpreende com sete dos nove votos. As semelhanças entre os dois foram destacadas nas explicações de Cassio Zirpoli e Fred Figueiroa.

“Talvez o nome mais surpreendente da lista, mas seria uma enorme injustiça não colocá-lo. Mugni se tornou uma espécie de “Sobral” do Sport. Faz três funções com alta intensidade, tem um bom senso de marcação, uma distribuição de bola consciente e muita dedicação”, descreve Figueiroa.

As escolhas mais difíceis

Em duas posições a quase totalidade dos votos veio acompanhada da citação de um segundo nome. No gol, Felipe Alves (Fortaleza) prevaleceu diante de Luan Polli (Sport) com ampla vantagem numérica (7 x 2), mas com demonstrações claras dos analistas que foi uma escolha difícil.

“Luan Polli, do Sport, merece menção honrosa. Até por ser mais exigido (vide o bombardeio no jogo contra o Atlético-MG). Mas sem dúvida, Felipe Alves passa mais segurança”, resumiu o jornalista João de Andrade Neto.

A mesma margem de diferença de votos aparece na escolha entre Rogério Ceni e Jair Ventura como treinador da seleção. Assim como as ponderações: “O maior ganho da relação técnico/elenco foi no Sport com Jair Ventura, mas Rogério Ceni consegue oferecer muito mais variações e ganhos com o time do Fortaleza”, explica Minhoca. “Jair disputou minha preferência com Rogério Ceni, mas por ter feito o que fez com MUITO menos, ganhou a vaga para comandar esse time. Em tempo, Rogério é o melhor treinador dos quatro clubes nordestinos na Série A, mas nesse recorte fiquei com Ventura”, define o jornalista Lucas Liausu.

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5 Comentários

  1. Guilherme Henrique

    Parabéns Galera!! desde 2014 acompanho vocês!! sucesso na nova empreitada!

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  2. Filipe M. Ribeiro

    Na seleção eu iria de a Luan Polli. Apesar da reposição é o melhor goleiro hoje. Claro que acho que pesou o início da temporada.

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  3. Lulinha

    POLI É O MELHOR GOLEIRO, SEM DÚVIDAS.. DE RESTO, OK!

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  4. LUCIO LUIZ FIDELIS DE FREITAS JUNIOR

    Top de linha a seleção.

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  5. Leandro Rocha

    Boa seleção, daria trabalho na Série A

    Responder

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