O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, confirmou nesta terça-feira (10), em entrevista à rádio Metrópole, de Salvador, que será candidato à reeleição. De acordo com o mandatário tricolor, a pandemia atrapalhou parte do projeto para o clube em 2020. Por isso, o desejo é de seguir no clube, com apoio do seu grupo, para dar continuidade ao trabalho e corrigir erros cometidos nas últimas temporadas.
“No começo do ano, antes da pandemia, estava muito claro que o meu ciclo estava se fechando. Era um trabalho bem feito, mas com problemas e falhas. Veio a pandemia e chegamos a projetar um déficit de R$ 60 a 70 milhões. Trabalhos muito, tivemos uma dificuldade financeira e, neste fim de ano, repensei a minha posição. Conversei com pessoas que compõem este projeto, falei sobre a minha preocupação dos próximos passos do clube e todos entenderam que era a hora de continuar com o projeto. Portanto, vou sim colocar o meu nome para os sócios julgarem. Porque este não é o projeto de uma pessoa, é de um grupo que desde 2013 está trabalhando para tornar o Bahia cada vez mais forte e unido”, afirmou o presidente do Bahia.
Guilherme Bellintani reconheceu os erros da sua gestão, principalmente no futebol. Caso seja reeleito, a promessa é de fazer grandes mudanças no departamento tanto no profissional quanto na base para que o Bahia alcance os resultados planejados.
“Vamos realizar uma revisão dos processos e mudar muita coisa na diretoria de futebol, na Análise de Desempenho e nas ações da base, que já começamos a promover e precisam ser ampliadas. Sou daqueles que sei bem reconhecer os erros para saber onde precisamos avançar. Muitas mudanças serão feitas, porém, reconhecendo que houve avanços. Mas ainda não do tamanho da expectativa da torcida”, reconheceu o mandatário.
O presidente do Bahia, no entanto, fez questão de ressaltar que nem todo o trabalho feito no futebol foi errado. Bellintani relembrou as conquistas do clube nos últimos anos e também comentou evolução do clube fora de campo.
“Tivemos conquistas. Conseguimos a melhor colocação da história do clube em uma competição internacional, assim como na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro de pontos corridos, além do tricampeonato baiano que não era conquistado há 32 anos. Porém, tivemos decepções na Copa do Nordeste. O trabalho fora de campo gerou muita expectativa e um peso grande nas nossas costas. Não vou reclamar disso, mas conseguimos avanços fora de campo”, finalizou.
Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia
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