Na manhã desta quinta-feira, a diretoria do Fortaleza anunciou oficialmente a contratação do técnico Marcelo Chamusca para ser o substituto de Rogério Ceni, que se transferiu para o Flamengo. O nome do agora ex-treinador do Cuiabá, no entanto, não foi o primeiro a ser analisado pela direção do Tricolor, que tinha como preferência Tiago Nunes, ex-Corinthians e Athletico Paranaense, para seguir a linha de trabalho deixada por Ceni.

Porém, para o analista do NE45, Rodolpho Moreira, o “plano B” traçado com a chegada de Chamusca, que retorna ao clube após cinco anos, pode ter sido uma aposta ainda mais válida do que a pensada com Thiago Nunes.

“Ele chega muito motivado a se consolidar nesse mercado. Na Série B é um nome que qualquer time apostaria. Tem acessos nas três divisões e consegue fazer equipes competitivas. Thiago Nunes talvez fosse o nome que despertasse o maior interesse no mercado, mas pensando em adaptação, existem pontos a se considerar. Ele chegou em uma expectativa muito alta pelo contexto da contratação ao Corinthians. Mas a medida em que o futebol foi aparecendo longe da expectativa, se perguntava muito se poderia acontecer a curto prazo. E como o Carille tinha um estilo de jogo muito diferente do dele, ele esperava mais de 40 jogos para fazer o corinthians jogar à sua maneira. Ele durou 26. Por isso Thiago Nunes talvez não fosse tão coerente, uma vez que o Fortaleza de Rogério Ceni também tem um estilo muito consolidado”

Ouça o comentário completo de Rodoplho Moreira a partir do minuto 41 do Telecast sobre a derrota do Fortaleza para o Bahia por 2 a 1, em jogo atrasado da 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Programa que também analisou a atuação do Fortaleza no primeiro jogo sem Rogério Ceni.