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Retorno, estilo, Série A e mais: Chamusca é apresentado no Fortaleza

Série A, CE, Fortaleza, Últimas

Por Portal NE45

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Postado dia 13 de novembro de 2020

Novo técnico do Fortaleza, Marcelo Chamusca foi apresentado na tarde desta sexta-feira no Leão do Pici. Na entrevista coletiva, o treinador se disse emocionado e diante do maior desafio da carreira. Além disso, passou por vários temas, desde o convite, missão de substituir Rogério e a forma de jogo que pensa no time. Ainda, o comandante avaliou as mudanças que o clube passou desde a primeira passagem que teve, entre 2014 e 2015.

Há cinco anos, Marcelo Chamusca obteve bons índices no comando do Fortaleza, com 86 partidas, sendo 49 vitórias, 28 empates e 9 derrotas – 67,82% de aproveitamento – e a conquista do título do Estadual de 2015. Porém, sucumbiu nos dois mata-matas decisivos da Série C.

A estreia do técnico, aliás, será neste sábado, às 19h, quando o Fortaleza enfrenta o São Paulo, no estádio Castelão, pela 21ª rodada da Série A. Confira, abaixo, os principais tópicos da entrevista coletiva do novo treinador. 


Emoção ao receber o convite

“Meu olho brilhou quando recebi a primeira ligação do presidente (Marcelo Paz), estou até um pouco emocionado porque eu tenho uma gratidão muito grande ao Fortaleza pela oportunidade que o Fortaleza me deu no final de 2013 e começo de 2014 para poder crescer na minha carreira. Cheguei aqui em um momento difícil e consegui construir um time competitivo. E receber a ligação de Marcelo no momento que o Fortaleza faz um trabalho de excelência, com crescimento gradativo, mas muito consistente, equilibrado financeiramente, uma estrutura excepcional. é um clube com todas as condições possíveis para o treinador desempenhar um grande trabalho. Então, de fato, meu olho brilhou. Até recentemente, há um mês atrás, recebi propostas de clubes de camisa, mas meu olho só brilhou agora. Estou muito feliz de estar aqui no clube hoje. É o maior desafio da minha carreira, mas estou muito motivado para desempenhar um grande trabalho”.

Evolução do clube em cinco anos 

“O crescimento do clube foi fantástico em todos os setores, isso é muito importante. Houve uma evolução estrutural, que dá toda a condição para o trabalho. Para mim, a estrutura do clube é o facilitador para o trabalho do treinador. Houve uma mudança de mentalidade porque, às vezes, existem legados que são de estrutura, mas agora (também) é uma mentalidade diferente. ” 

Saldo das primeiras passagens

“Acho que as minhas passagens, se for olhar percentual de aproveitamento, foram excelentes. Consegui em relação aos pontos corridos ter um aproveitamento muito bom, talvez até um pouco acima da média dos treinadores. Tivemos esse êxito que foi a conquista de 2015 e avalio como um bom trabalho. Talvez o resquício que ficou foram os acessos. E aquilo serviu de aprendizado, amadureci como profissional e pessoa por tudo que ocorreu aqui. Agora é uma perspectiva diferente que temos por aqui, vamos em frente.”

O que o torcedor pode esperar

“Vou deixar a minha vida aqui dentro, vou trabalhar diuturnamente. Vou tentar assimilar de forma gradativa, mas com muita intensidade. Conheço o clube, o tamanho do desafio, que serei cobrado. Eu conheço bem o Fortaleza e isso me dá uma condição muito grande de iniciar o trabalho. Sei o peso da cobrança, mas sei também o quão apaixonada é a torcida pelo clube e o quanto ela dá apoio em todos os momentos”.

Adesão aos quatro atacantes (tradicional esquema implementado por Rogério Ceni)

“Sou adepto a todas as formas de se construir um time de futebol, respeitando as características e o modelo de jogo que o treinador acredita. E já treinei times com sistemas diferenciados, modelos diferenciados. Quando a gente estuda, se atualiza e busca conhecimento, é justamente para essas dificuldades, de chegar em um clube, na véspera de um jogo, já com um modelo definido, a gente entender esse modelo e criar adaptações. Existe um modelo, existem sistemas e variações. Eu não me apego ao sistema, me apego aos conceitos. E os conceitos daqui, pelo tempo que Rogério ficou, a maior parte deles eu acredito. Agora, uma variação em relação a um sistema, a entrada de uma peça, isso pode ocorrer, de fato”.

Missão de substituir Rogério Ceni

“Falei anteriormente que (Rogério) tem que ter a marca, o rótulo, até porque foi um trabalho iniciado em 2018 e de quase três anos. Então é natural que se tenha um modelo que Rogério acreditava, tanto é que teve muito êxito, títulos e objetivos conquistados. Ele tem todo mérito e isso é natural. Qual o trabalho do treinador que chega? É fazer a leitura com a própria forma de trabalhar. Não vou chegar aqui na véspera de um jogo e querer que tudo seja diferente sem ter tempo para passar informações. Então esse momento agora é de transição, teremos que ter calma, sensibilidade em tudo que iremos mexer. Foi isso que fiz em todos os clubes que cheguei. Sinto-me muito orgulhoso em substituir Rogério porque sei que vários treinadores queriam estar aqui sendo apresentados hoje no Fortaleza”.

Meta no Fortaleza

“Objetivo, claro, é manter o clube na Série A, inclusive alinhado com o presidente e diretoria. O que conseguirmos além disso será bônus. Mas o que vou trabalhar a partir de hoje no vestiário, e trabalhar como um mantra, é chegar aos 45 pontos (número histórico que garante a permanência na elite). E quanto mais rápido conseguirmos isso, mais rápido temos chance de atingir o bônus”.

Foto: Fortaleza/ Divulgação

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