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Sport joga mal, perde para o Vasco e desperdiça bom momento na Série A

Série A, PE, Sport, Últimas

Por Geraldo Rodrigues

Por Geraldo Rodrigues

Postado dia 14 de novembro de 2020

Foi um jogo ruim do Sport na tarde deste sábado. Frouxo na marcação – como não vinha sendo -, o Rubro-negro permitiu boas chegadas do Vasco na área e, assim, acabou punido em duas delas, com Cano marcando ambas as vezes, uma em cada tempo (aos 26 do primeiro e aos sete do segundo). No aspecto ofensivo, o Leão foi previsível e mal nas execuções das jogadas, com uma posse de bola inútil. Desta forma, só conseguiu chegar – mais no volume do que na criação, diga-se – quando Jair Ventura colocou o time para cima em busca do resultado na etapa final, porém, sem sucesso. No fim, um 2 a 0 justo para o Cruzmaltino na Ilha do Retiro pela 21ª rodada da Série A.

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E agora?

Com o resultado, Sport deixou passar a chance – o Vasco não vencia há nove jogos na competição – de manter a boa sequência de três partidas sem derrotas e também sem sofrer gols, permanecendo com 25 pontos. Como abriu a rodada, aliás, o Leão pode cair até quatro posições, dependendo dos jogos de Corinthians, Ceará, Fortaleza e Atlético-GO, com possibilidade de reaproximar da zona de rebaixamento.

De olho na 22ª rodada, o Rubro-negro terá nove dias até voltar a campo, quando enfrenta o Atlético-GO, na segunda-feira da próxima semana (23), às 20h, novamente na Ilha do Retiro.


Estatísticas

Posse de bola: Sport 63% x 37% Vasco
Finalizações: Sport 12 x 14 Vasco
Finalizações no gol: Sport 3 x 4 Vasco
Passes certos: Sport 538 x 316 Vasco

Fonte: Sofascore

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Sem construção ofensiva, Sport joga mal e perde do Vasco na Ilha. Lá e lô. No returno, jogando em casa, o time se comportou de forma ainda pior.

Melhores em campo 

Coletivo e individualmente foi um jogo abaixo do Sport, mas pode-se citar, como de costume, Lucas Mugni. Não que tenha sido uma grande atuação do argentino, mas tentou de tudo ali no meio (ora pelos lados, ora por dentro), com a costumeira entrega que vem tendo na Série A. Mas foi só.

Piores em campo

O volante Márcio Araújo foi de uma nulidade grande. Além de previsível e conservador (muitos toques para trás), cometeu erros nas poucas vezes que tentou ser vertical. Na marcação, esteve distante, dando espaço e conforto ao portador da bola. Além do volante, Patric não esteve bem no retorno ao time, errando nas tomadas de decisões e execuções pela direita – ambos os gols Cruzmaltino saíram por ali, com o segundo na frente do lateral. Adryelson foi outro abaixo da média, cochilando na marcação de Cano, que marcou duas vezes.

O treinador

Ainda sem Marcão, o técnico Jair Ventura tinha várias possibilidades para armar o Sport. Optou por Márcio Araújo, voltando ao esquema com dois zagueiros. E a escolha mostrou-se equivocada. No primeiro tempo, o Sport foi vulnerável como não vinha sendo nos últimos jogos, permitindo o Vasco finalizar seis vezes dentro da área apenas neste recorte. Além disso, o treinador demorou a tirar o displicente volante e, na reta final do jogo, abriu mão de Thiago Neves para a entrada de Hernane, que pouco contribuiu na Série A. 

Arbitragem

Nas decisões de campo, Heber Roberto Lopes teve atuação tranquila. Já o VAR realizou intervenção crucial no segundo gol do Vasco, anulado pelo bandeira, mas validado pelo árbitro de vídeo em lance, pelas imagens, milimétrico – na hora que o cruzamento sai da direita da defesa, Adryelson e Cano estão muito próximos, mas em condição legal para o atacante, conforme apontou o VAR.

Foto: Anderson Stevens/ Sport Recife

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