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Sport joga mal, perde para o Vasco e desperdiça bom momento na Série A

Com mudança no esquema, Leão perdeu força defensiva e sucumbiu em casa, sendo derrotado na competição após três jogos

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Foi um jogo ruim do Sport na tarde deste sábado. Frouxo na marcação – como não vinha sendo -, o Rubro-negro permitiu boas chegadas do Vasco na área e, assim, acabou punido em duas delas, com Cano marcando ambas as vezes, uma em cada tempo (aos 26 do primeiro e aos sete do segundo). No aspecto ofensivo, o Leão foi previsível e mal nas execuções das jogadas, com uma posse de bola inútil. Desta forma, só conseguiu chegar – mais no volume do que na criação, diga-se – quando Jair Ventura colocou o time para cima em busca do resultado na etapa final, porém, sem sucesso. No fim, um 2 a 0 justo para o Cruzmaltino na Ilha do Retiro pela 21ª rodada da Série A.

Ouça a análise de Celso Ishigami, Cassio Zirpoli e Fred Figueiroa no Telecast

E agora?

Com o resultado, Sport deixou passar a chance – o Vasco não vencia há nove jogos na competição – de manter a boa sequência de três partidas sem derrotas e também sem sofrer gols, permanecendo com 25 pontos. Como abriu a rodada, aliás, o Leão pode cair até quatro posições, dependendo dos jogos de Corinthians, Ceará, Fortaleza e Atlético-GO, com possibilidade de reaproximar da zona de rebaixamento.

De olho na 22ª rodada, o Rubro-negro terá nove dias até voltar a campo, quando enfrenta o Atlético-GO, na segunda-feira da próxima semana (23), às 20h, novamente na Ilha do Retiro.

Estatísticas

Posse de bola: Sport 63% x 37% Vasco
Finalizações: Sport 12 x 14 Vasco
Finalizações no gol: Sport 3 x 4 Vasco
Passes certos: Sport 538 x 316 Vasco

Fonte: Sofascore

Sem construção ofensiva, Sport joga mal e perde do Vasco na Ilha. Lá e lô. No returno, jogando em casa, o time se comportou de forma ainda pior.

Melhores em campo 

Coletivo e individualmente foi um jogo abaixo do Sport, mas pode-se citar, como de costume, Lucas Mugni. Não que tenha sido uma grande atuação do argentino, mas tentou de tudo ali no meio (ora pelos lados, ora por dentro), com a costumeira entrega que vem tendo na Série A. Mas foi só.

Piores em campo

O volante Márcio Araújo foi de uma nulidade grande. Além de previsível e conservador (muitos toques para trás), cometeu erros nas poucas vezes que tentou ser vertical. Na marcação, esteve distante, dando espaço e conforto ao portador da bola. Além do volante, Patric não esteve bem no retorno ao time, errando nas tomadas de decisões e execuções pela direita – ambos os gols Cruzmaltino saíram por ali, com o segundo na frente do lateral. Adryelson foi outro abaixo da média, cochilando na marcação de Cano, que marcou duas vezes.

O treinador

Ainda sem Marcão, o técnico Jair Ventura tinha várias possibilidades para armar o Sport. Optou por Márcio Araújo, voltando ao esquema com dois zagueiros. E a escolha mostrou-se equivocada. No primeiro tempo, o Sport foi vulnerável como não vinha sendo nos últimos jogos, permitindo o Vasco finalizar seis vezes dentro da área apenas neste recorte. Além disso, o treinador demorou a tirar o displicente volante e, na reta final do jogo, abriu mão de Thiago Neves para a entrada de Hernane, que pouco contribuiu na Série A. 

Arbitragem

Nas decisões de campo, Heber Roberto Lopes teve atuação tranquila. Já o VAR realizou intervenção crucial no segundo gol do Vasco, anulado pelo bandeira, mas validado pelo árbitro de vídeo em lance, pelas imagens, milimétrico – na hora que o cruzamento sai da direita da defesa, Adryelson e Cano estão muito próximos, mas em condição legal para o atacante, conforme apontou o VAR.

Foto: Anderson Stevens/ Sport Recife

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