Um resultado que não ajudou ninguém. Brigando contra o rebaixamento, Náutico e Vitória fizeram primeiros tempos distintos e empataram em 0 a 0 nos Aflitos, na noite desta quarta-feira, pela 23ª rodada da Série B. Em comum entre as equipes, porém, foram os erros em demasia dentro de campo, o que empobreceu a partida – tão decisiva para ambos.
O resultado, contudo, amplifica a má fase do Timbu na competição – com 21 pontos, soma cinco de distância para o próprio time baiano, o primeiro fora do Z4 da Série B e está seis jogos consecutivos sem vitória – e nos Aflitos, onde não vence há mais de dois meses.
Por outro lado, o Vitória, à parte do resultado – no fim das contas positivo pelo que o time apresentou no segundo tempo – acumula a terceira partida sem derrota e sem tomar gols. As equipes voltam a campo já neste sábado pela Série B, diante do Juventude, no Alfredo Jaconi, e CRB, no Barradão.
Estatísticas
Posse de bola: Náutico 53% x 47% Vitória
Finalizações: Náutico 20 x 14 Vitória
Passes: Náutico 389x 341 Vitória
Passes certos: Náutico 301 x 253 Vitória
Desarmes: Náutico 12 x 13 Vitória
De dar sono
Náutico e Vitória fizeram um primeiro tempo muito pobre nos Aflitos. De um lado, o Timbu sequer conseguiu transitar bem as jogadas do meio para o ataque, tampouco obteve profundidade – apresentou extrema deficiência nesse quesito, em especial. Do outro, o Leão, que chegou a ter domínio na posse de bola, mas não criou chances, apenas cercando a meta de Anderson.
Voltou melhor
Apagado no primeiro tempo, Náutico voltou dos vestiários melhor, mas parou em Ronaldo – sempre irregular no inconstante Vitória. O goleiro, inclusive, foi o nome da partida. Salvou o time baiano em duas oportunidades de extrema dificuldade impostas pelo Timbu. A primeira, com Hereda, aos 21, finalizando muito bem de fora da área e Erick, aos 29.
Azar
Já chegando com mais frequência ao gol de Ronaldo, o Náutico esteve a uma trave da vitória. Pressionando o time, aos 46, Dadá recebeu passe de Wilian Simões e ficou livre para marcar na entrada da pequena área. Finalizou colocado, à esquerda do gol do Vitória e a bola bateu na trave. No rebote, o meia-atacante chutou para fora. A melhor chance do jogo perdida – com uma pitada de azar.
Deixando a desejar
Acompanhando a queda do time nesta Série B, um nome que antes destoava mesmo em partidas de baixa atuação, Jean Carlos fez mais um jogo para esquecer no Náutico. O primeiro tempo, em especial, quando a equipe alvirrubra, burocrática na transição, não conseguia desenvolver jogadas, o meia esteve praticamente apagado, sem nenhuma participação efetiva na criação – em grande fase, foi sua principal característica.
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