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CBF aponta “comunicação paralela” para justificar polêmica do VAR em Ceará x São Paulo

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A CBF se pronunciou nesta quinta-feira sobre a polêmica decisão do árbitro Wagner do Nascimento Magalhães, no jogo entre Ceará e São Paulo, no Castelão, quando validou o que seria o segundo gol do time paulista, após consulta do VAR e autorizou o reinício da partida. Mas depois de nova intervenção do árbitro de vídeo, voltou atrás e decidiu anular o lance.

No comunicado publicado em seu site oficial, a CBF reconheceu, após análises de áudios e imagens da cabine do VAR, que houve, de fato, a recomendação inicial para validar o gol. Porém, por conta de uma “comunicação paralela mantida entre o árbitro central e o quarto árbitro, a respeito da aplicação de um cartão amarelo para um jogador do Ceará”, a comunicação que vinha sendo mantida entre o Wagner do Nascimento Magalhães e o VAR foi prejudicada, o que resultou no reinício da partida.

Ainda segundo o comunicado, em seguida, houve uma recomendação imediata feita pela equipe do VAR para a interrupção da partida e para que o procedimento de checagem do lance fosse concluído. Feito isso, se chegou a conclusão de que o gol são paulino, de fato, foi marcado de forma irregular, com o atacante Pablo em condição de impedimento.

Até o momento, nem a diretoria do Ceará, nem a do São Paulo, não se pronunciaram sobre um possível pedido de anulação da partida. A CBF encerra o comunicado informando que a comissão nacional de arbitragem facultou aos clubes a possibilidade de comparecerem à sede da entidade para os “esclarecimentos que se façam necessários.”

Confira a nota da CBF na íntegra:

Após a análise dos áudios e imagens da cabine do VAR e dos fatos ocorridos na partida entre Ceará Sporting Club e São Paulo Futebol Clube, realizada nesta quarta-feira (25), pelo Campeonato Brasileiro da Série A, a Comissão Nacional de Arbitragem esclarece a cronologia dos acontecimentos que levaram à anulação de gol do São Paulo Futebol Clube:

1 – Importante registrar que, inicialmente, a arbitragem de campo, diante do lance concluído, marcou impedimento do atacante do São Paulo, invalidando o gol.

2 – Após a primeira checagem da jogada de ataque do São Paulo, o árbitro de vídeo informou tratar-se de lance legal, o que fez com que o árbitro central validasse o gol para a equipe visitante de forma factual, ou seja, sem necessidade de ir até a área de revisão.

3 – Constatado que haveria mais um lance a ser revisado, o árbitro de vídeo imediatamente iniciou este segundo procedimento de checagem, momento em que solicitou ao árbitro central que aguardasse o processo ser concluído para, aí sim, determinar o reinício da partida.

4 – Acontece que uma comunicação paralela, mantida entre o árbitro central e o quarto árbitro, a respeito da aplicação de um cartão amarelo para um jogador do Ceará, prejudicou a comunicação que vinha sendo mantida entre o árbitro de campo e o VAR. E fez com que o árbitro central não ouvisse a solicitação da cabine do VAR e autorizasse o reinício da partida.

5 – Imediatamente o VAR alertou ao árbitro, que interrompeu a partida para que o procedimento de checagem, que já estava em curso antes do reinício, fosse concluído.

6 – Por fim, o VAR comunicou ao árbitro central que o lance que deu origem ao gol foi ilegal e que, portanto, deveria ser mantida a decisão inicial da arbitragem de campo, que invalidou o gol de forma correta.

Diante do ocorrido, a Comissão Nacional de Arbitragem facultou aos clubes envolvidos na partida a possibilidade de comparecerem à sede da Confederação Brasileira de Futebol para os esclarecimentos que se façam necessários.

Foto: Reprodução/Premiere

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