A compra dos 50% restantes dos direitos econômicos do volante Rithely, atualmente no Atlético-GO, segue dando dor de cabeça ao Sport. Na última segunda-feira, a Justiça autorizou o bloqueio de R$ 4,08 milhões em contas bancárias no nome do Rubro-negro para pagamento da dívida com a JRP Marketing Esportivo, que negociou o jogador com o clube pernambucano em 2017, na gestão do presidente Arnaldo Barros. Porém, das dez contas do Sport acionadas, só foi encontrado um saldo de R$ 28.764,59. O que representa menos de 1% do total do bloqueio.
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Desta forma, um próximo passo na ação pode ser a penhora de bens do clube, caso seja solicitado pela JRP Marketing Esportivo. Do valor bloqueado, a maior parte (R$ 26.033,34) foi recolhida de uma conta do Sport na Caixa Econômica Federal. Outros R$ 1.494,33 vieram do bloqueio na Pagseguros Internet S.A; R$ 931,60 de uma conta no Itaú e outros R$ 305,32 no Bradesco.
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Em outras cinco contas em nome do Sport (Banco DayCoval, Banco de Crédito e Varejo, Banco do Brasil, Banco Santander e Banco BMG) foi informado que o clube está “sem saldo positivo”, sendo que a do Santander a razão já havia sido um bloqueio anterior. Já com relação a conta no Banco Rural foi lembrado que a instituição foi liquidada, fato que ocorreu em 2013 pelo Banco Central.
Apenas um banco procurado (Banco Seguros S.A) informou que o Sport “não é cliente, possui contas inativas ou a instituição não é responsável pelo registro de titularidade, administração ou custódia dos ativos”
O valor total da dívida do Sport com a JRP Marketing Esportivo era de R$ 5 milhões. Porém, no ano passado, R$ 1 milhão foi abatido em troca de permuta por patrocínio na camisa do clube, enquanto os outros R$ 4 milhões em 40 parcelas de R$ 100 mil, que deveriam ter começado a serem pagas em agosto, o que não ocorreu.
Procurado pela reportagem do NE45, o presidente em exercício do Sport, Carlos Frederico, apenas informou que o clube “só irá se pronunciar nos autos do processo”.



Foto: Anderson Stevens/Sport Club do Recife







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