Na semana de estreia do quadrangular do acesso da Série C, uma baixa importante para o Santa Cruz. Lesionado, Chiquinho não será opção para o técnico Marcelo Martelotte contra o Brusque, neste domingo, no estádio Augusto Bauer, pela primeira rodada da segunda fase da competição.

Sem o meia, o treinador adotou um tom de mistério e não adiantou o substituto em entrevista coletiva. Porém, nesta matéria, o NE45 traz uma análise das principais opções do técnico – e a tendência é que o meia-atacante Jáderson seja a peça escolhida.

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Quando precisou mexer no trio ofensivo que joga atrás do centroavante, na última rodada, foi Jáderson quem entrou – na ocasião, Lourenço ficou de fora. Além disso, o meia-atacante vem sendo utilizado com boa frequência, trazendo volume pelo lado esquerdo.

Ainda, a opção por Jáderson reforçaria o setor no que diz respeito à marcação, uma vez que recompõe bem e ajudaria o lateral Perí – um dos pontos de vulnerabilidade do Tricolor. Contratado durante a disputa da Terceirona, o jogador tem 17 partidas (dez como titular) e um gol marcado.

O que muda no desenho do time?

Caso confirme a escolha e seja acionado, atuaria aberto no lado esquerdo, com Lourenço indo para a ponta direita e Didira sendo centralizado, como meia de ligação. 

Outras opções

Mais um volante

Se Martelotte quiser uma postura mais precavida, fora de casa, em um jogo importante, pode acionar mais um volante, passando a ter um trio na função. Não seria novidade o Santa Cruz jogar assim, uma vez que o técnico já optou por esta formação no decorrer de alguns jogos e, contra o Remo, atuou assim desde o início, por exemplo.  Desta forma, brigariam pela condição Tinga e André.

Tinga não é titular, mas foi utilizado em todos os 18 jogos da primeira fase. Já André começou a competição como titular, mas oscilou o rendimento e perdeu espaço para Bileu no segundo turno.

O que muda no desenho do time?

Assim, Paulinho seria a peça do trio de volantes a atuar mais adiantado, com liberdade para chegar na frente. Quanto às peças ofensivas, Didira continuaria aberto pela direita, assim como Lourenço pela esquerda.

Alternativa mais remota 

Caso queira manter a estrutura da equipe e não opte por Jáderson, outra opção é o meia-atacante Jeremias, que atua pelos lados do campo e cumpre bom papel tático. Com espaço sob o comando de Itamar Schulle, o mesmo não se repete com Martelotte e vem sendo utilizado com menos frequência. Na Série C, são nove jogos (três como titular) e um gol marcado.

Como fica o desenho do time?

Jeremias ocuparia a faixa direita do ataque, com Didira sendo centralizado. Na esquerda, Lourenço continuaria no setor. 

Foto: Rafael Melo/ Santa Cruz Futebol Clube