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Santa Cruz cai de ritmo no 2º tempo e empata em 0 a 0 com o Brusque

Santa Cruz, PE, Série C, Últimas

Por Portal NE45

Por Portal NE45

Postado dia 13 de dezembro de 2020

Não foi a melhor estreia que o torcedor coral esperava do Santa Cruz no quadrangular que define o acesso para a Série B de 2021. Mesmo jogando fora de casa contra o Brusque, o Tricolor se impôs em maior parte do primeiro tempo e teve oportunidades para largar na fase decisiva com uma vitória a seu favor. Porém caiu de rendimento na etapa complementar e teve de se segurar até o final do jogo para garantir ao menos um ponto importante na estreia, como placar em 0 a 0. Saiu no lucro.

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Três volantes

Sem contar com Chiquinho, seu principal articulador no meio de campo, Marcelo Martelotte optou por uma escalação mais cautelosa, com três volantes no meio de campo, tendo Tinga e Paulinho mais livres para apoiar as jogadas ofensivas, enquanto Bileu fixo no combate à frente da linha de zaga.

Santa Cruz mais incisivo

Já nos dez primeiros minutos as duas equipes mostraram as suas principais cartas ofensivas. O Brusque, jogando em casa, começou a explorar as investidas pela ponta direita com Jefferson Renan, no combate 1×1 com Peri, principal ponto fraco defensivo coral. Enquanto o Santa, mais perigoso, depois de controlar a primeira investida catarinense, passou a ter mais a posse de bola e explorar as jogadas de cruzamento. Pipico, por pouco não alcançou cabeçada voltando de Didira, aos 9 minutos e Toty perdeu a chance ainda mais clara aos 11′, acertando a trave em passe de Pipico.


Brusque equilibra

O Santa seguiu pressionando e infiltrando, mas o Brusque ‘acordou’ e teve a primeira chance aos 29′, com Rodolfo Potiguar mandando da intermediária um chute forte rasteiro, que Maycon Cleiton espalmou para o lado. E não demorou para vir a segunda, aos 31′ com cruzamento aberto que acertou a trave, em mau posicionamento do goleiro coral. Pipico respondeu no minuto seguinte, em cabeçada para o chão que o goleiro Ruan encaixou.

Depois da ‘trocação’, que teve ainda chances de faltas para ambos os lados, os times baixaram o ritmo da partida. Paulinho nos acréscimos ainda teve tempo para finalizar bem depois de jogada de Pipico, mas passou muito perto da meta. O Santa teve o maior controle da posse de bola, mas faltava encaixar melhor a jogada aérea e chegar com mais velocidade. Enquanto o Brusque deixou claro que só precisava de uma bola, porém que não deixaria de pressionar.

2º tempo

Na volta do intervalo, o Brusque tentou acelerar, mas não conseguia aproximação da área coral. Jefferson Renan teve chance em chute de fora aos 6′, enquanto o Santa só chegou aos 14′, depois que Tinga arriscou de fora. Os dois goleiros defenderam bem.

Brusque se lança com tudo

Percebendo que o Santa Cruz já deixava mais espaços, o técnico Jerson Testoni mexeu três peças de uma só vez, com Índio, Marco Antônio e Neguete, reforçando o setor ofensivo. Enquanto Martelotte, na tentativa de conter a pressão, reforçou o meio de campo com André na vaga de Paulinho, mas só ofereceu alternativa de velocidade no contra-ataque em seguida, aos 27′, quando Leonan entrou no lugar de Tinga, voltando ao esquema natural do 4-3-3, com Didira agora centralizado.

A essa altura o Brusque já era mais incisivo, passava a pressionar com perigo ainda maior, invertendo o comando da posse de bola. Zé Mateus obrigou Maycon a fazer uma grande defesa aos 19′ e João Carlos chegou perto aos 22′, ambos em chutes de fora da área.

O Brusque seguiu com a bola até o fim e ainda reforçou o setor de ataque pela direita com Edson, mas não foi eficaz nos cruzamentos, com a defesa coral levando a melhor em praticamente todas as jogadas aéreas. Marco Antônio, aos 52′ ainda acertou o travessão de Maycon Cleiton, justamente na bola aérea, ponto forte dos tricolores.

Empate insosso para o Santa, que deixa ao mesmo tempo a frustração de não ter sido aproveitado na fragilidade do adversário, mas ao menos um alívio pela queda acentuada de rendimento da equipe coral no segundo tempo.

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No 1T, o tricolor conseguiu jogar, finalizando mais (5 x 3), com direito a uma bola na trave de Toty. Mas no 2T acabou dominado, piorando a cada mexida de Martelotte. É o 4º jogo sem vitória na terceirona

Destaques

Positivamente, entre os melhores em campo pelo Santa Cruz o lateral direito Toty se destaca mais, chegando inclusive a acertar a trave. Também é possível apontar a boa atuação de Danny Morais, com boas antecipações e cortes nas jogadas aéreas defensivas. Além deles, Tinga também foi importante na criação da equipe, que ficou aquém do que o Santa Cruz vinha apresentando na fase classificatória.

Já negativamente, o goleiro Maycon Cleiton não teve uma boa atuação no primeiro tempo, errando na tentativa de sair da meta que gerou a bola na trave do Brusque. Também Paulinho, que teve o papel de ser mais incisivo, não conseguiu repetir o ritmo das boas atuações quando dava apoio ao setor de ataque. E Didira, prejudicado pela falta de um meio-campista para dialogar e o fato de Peri pouco oferecer apoio na ponta esquerda, também esteve abaixo do seu melhor rendimento.

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