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Treze vai propor uso de recursos da Timemania para evitar novos leilões

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Após correr o risco de perder o estádio Presidente Vargas em um leilão para pagamento de uma dívida de R$ 4,6 milhões com o Internacional de Lages-SC referente a contratação do ex-meia Marcelinho Paraíba em 2016 (não apareceu compradores), o departamento jurídico do Treze definiu uma nova estratégia para impedir que o PV, assim como outros bens do clube, voltem a ser penhorados. Em entrevista ao NE45, o diretor jurídico, Warlen Andrade, revelou que a ideia será propor o pagamento das ações trabalhistas contra Galo com 60% dos recursos a que o clube tem direito mensalmente com a Timemania.

Criada em 2008, a loteria tem como finalidade principal a quitação de dívidas fiscais dos clubes com a União (INSS, FGTS, Receita Tributária, Receita Previdenciária e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional). Porém, segundo Warlen Andrade, esses débitos já estão controlados pelo Treze. Com isso, a ideia é dar outra destinação a esses recursos e tentar sanear, aos poucos, as causas trabalhistas contra o clube. Em média, segundo o advogado, o Galo arrecada de R$ 60 mil a R$ 70 mil por mês com as apostas dos torcedores na Timemania.

Leia Mais: Estádio Presidente Vargas vai à leilão, mas não é arrematado

“Na verdade podemos utilizar esse dinheiro como melhor convir. E como nossas dívidas fiscais estão controladas, não fazia sentido deixar esse recurso parado. Já por conta das dívidas trabalhistas, várias receitas estão bloqueadas, como as cotas da Copa do Brasil e da Copa do Nordeste. A nossa ideia é propor as causas que já estão executadas o pagamento com o dinheiro da Timemania e evitar assim novos leilões”, argumentou o diretor jurídico do Treze, que acredita no sucesso da proposta.

“Vamos apresentar essa proposta e acredito que os atletas que possuem causas contra o clube aceitem. Existem processos de 10 anos esperando e por isso acredito que boa parte vai aceitar. Ao invés de esperarem arrematar um estádio que é está em processo de ser tombado como patrimônio histórico e com isso não poderia ser derrubado”, completou.

“Não foi a primeira vez que o Presidente Vargas foi à leilão e não foi arrematado. Isso infelizmente vem sendo recorrente. Mas existe o temor e por isso vamos tentar liquidez das dívidas do clube com essa proposta. Ao mesmo tempo que liberaríamos as outras receitas, o que permite o clube se sustentar”, completou.

Com relação à dívida de R$ 4,3 milhões com o Inter de Lages, o departamento jurídico do Treze já entrou com um recurso alegando que contratou o jogador, na época, de forma lícita e que, por isso, não pode ser responsabilizado pela suposta quebra de contrato do ex-atleta.

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