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Hélio revela bronca no vestiário por melhora do Náutico no 2º tempo

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Contra o Sampaio Corrêa, o Náutico conseguiu pela primeira vez encaixar uma sequência de três vitórias seguidas como mandante nesta Série B. Resultado que deixa o Timbu vivo na luta contra o rebaixamento. Mas para alcançar o placar de 1 a 0 no segundo tempo, os jogadores alvirrubros tiveram que ouvir uma cobrança forte do técnico Hélio dos Anjos durante o intervalo. Algo relatado pelo próprio treinador após a partida.

O comandante alvirrubro reconheceu que não gostou da postura da equipe na etapa inicial e que para uma reação precisava subir o tom das cobranças com os atletas. Deu certo. “Não gostei do primeiro tempo do time e meu intervalo foi bem agressivo com relação ao rendimento e ao desenvolvimento individual de alguns jogadores. Agora, no segundo tempo, tomamos todas as deliberações ofensivas. Definimos nove jogadas dentro da área do adversário. Acho que foi uma supremacia no segundo tempo, onde o rendimento técnico e individual melhorou como um todo e fiquei satisfeito com o time”, pontuou.

“Acho que o vestiário é para ser usado. Eu tenho uma personalidade muito forte de vestiário. Sei o que tenho que fazer. E achei que tinha que levantar o tom de voz. Achei que tinha que ser mais agressivo nas informações e nas cobranças. Aos poucos estou conhecendo o meu grupo e já sei que esse é um grupo que aguenta a batida, aguenta a cobrança e reage. A reação foi tática, naturalmente, mas também na vibração. No acreditar mais. E nós usamos tudo o que tínhamos que ser usado”, completou.

Hélio também elogiou a bola parada do Náutico. E mais uma vez revelou uma cobrança maior em cima de Jean Carlos por conta do fundamento. Assim, saiu o gol alvirrubro, com Jean Carlos cobrando escanteio para Camutanga abrir o placar, de cabeça.

“A bola parada é feita para definir jogos. E eu cobro isso do Jean. E hoje entraram cinco bolas dele e nós aproveitamos uma. Uma bola muito bem executada por ele e melhor ainda pelo Camutanga”, finalizou o comandante timbu.

Veja outros pontos da coletiva

Jogos sem sofrer gols

“Dos nove jogos que fizemos, esse foi o quinto que não tomamos gols. E em nove jogos estamos com a escrita de seis gols tomados. Todo time que toma menos gols do que partidas disputadas dificilmente não conquista uma boa pontuação. E nós estamos, no momento, com uma pontuação razoável e favorável para a gente sonhar com a manutenção na segunda divisão”

Recuperação de jogadores

“A primeira responsabilidade de um técnico quando assume um time no meio da temporada é recuperar jogadores. E quando cheguei aqui vários não serviam e alguns desses estão dentro de campo. O Kevyn nem ia na relação, o (Matheus) Trindade não concentrava e o Rafael (Ribeiro) era contestado. Eu poderia chegar aqui e dizer que 10, 20 não serviam e pedir contratações. Mas tenho que assumir a responsabilidade e tentar recuperar alguns jogadores. E todos esses cresceram muito tecnicamente, por méritos deles. Eu cobro demasiadamente, é minha característica, mas cobro dando confiança”

Camutanga capitão

“O Camutanga é um jogador muito envolvido com aquilo que está acontecendo dentro do clube e é um excepcional jogador. Muito participativo, muito vibrante e é capitão não pela experiência, mas pelo que tem a oferecer tanto tecnicamente, quanto no comportamento. O Camutanga é exemplo. Se faz líder pelas atitudes e pelo comportamento. E todo mundo está brincando com ele por ser o capitão. Eu poderia fazer um rodízio, quando o Ronaldo ou o Kieza não estão jogando. Mas a faixa de capitão está muito bem entregue ao Camutanga. E mais uma vez ele foi muito importante para a nossa vitória”

Foto: Caio Falcão/CNC

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