Uma vitória que recoloca o Santa Cruz na briga pelo acesso, no quadrangular decisivo da Série C. Placar de 2×1 construído de virada fora de casa sobre o Ituano fez embolar todo o Grupo C, embora o Santa ainda esteja fora da zona de classificação, com os mesmos quatro pontos dos paulistas e do Vila Nova. Entretanto, a mudança no Tricolor vai além da melhora na tabela. Dentro de campo, o time teve uma postura renovada, mais aguerrida, que tinha sido alvo de cobrança da comissão técnica após a derrota para o time goiano, no Arruda. Fator que foi elogiado pelo treinador Marcelo Martelotte.
“Houve essa mudança de atitude, de postura desde o primeiro minuto do jogo. Isso, agregado à qualidade que o nosso time tem, o entendimento do que a gente necessitava da vitória. Durante o jogo, mesmo saindo atrás no placar, e tomamos um gol acidental que poderia trazer uma intranquilidade até pelo momento, pelas dificuldades que a gente vinha encontrando nessa fase do campeonato. Mas a reação foi muito positiva”, destacou Martelotte.
Para o treinador, a conversa após o primeiro tempo ajudou a melhorar o rendimento no segundo tempo, quando o Santa tinha um jogador a mais em campo. “No intervalo a gente havia conversado com os jogadores, eles se cobrando e entendendo que poderia vir a virada. E a atitude foi foi muito positiva durante todo o jogo. Foi fundamental para essa vitória, essa mudança que nós tivemos, com relação principalmente ao jogo da semana passada”, completou.
“Muito vivos”
Um dos pontos que também influenciaram na melhora em campo foi o trabalho motivacional que o treinador organizou com os atletas, utilizando vídeos e depoimentos de familiares dos atletas e da história das conquistas do Santa Cruz. O que, para o técnico, ajudou a voltar a colocar o time na briga para subir.
“A gente sabia que era um jogo decisivo para nós. Bastava ver a diferença de condição em termos de classificação que a gente tinha antes, e agora a gente tem três jogos, sendo dois na nossa casa. Não são jogos fáceis, a gente já viu nesse nesse primeiro momento, mas a gente tá muito vivo dentro da competição. É uma situação que clareia novamente, que nos traz de novo para a competição.
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