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Atuações de Bileu e Pipico interferem em tropeço do Santa Cruz no Arruda
No fim das contas, o empate em 1 x 1 entre Santa Cruz e Ituano se tornou um bom resultado para o Tricolor. Claro que se trata de um tropeço em casa, no Arruda, num jogo importante de quadrangular na Série C. Porém, o motivo do alívio pelo ponto veio do fato do time sair na frente no placar, perder a chance de ampliar, e ainda ter que segurar o resultado com um a menos em campo desde o primeiro tempo. E para essas condições Bileu e Pipico foram peças-chave, e por isso foram apontados com unanimidade entre os destaques negativos do Santa no Telecast, pela equipe do Podcast 45 Minutos.
A expulsão de Bileu
Foram dois cartões amarelos em um intervalo de três minutos, aos 37′ e 40′ da primeira etapa. Pior ainda, por duas faltas realizadas na intermediária do campo de defesa do Ituano, com a defesa do Santa Cruz postada e cobertura de Paulinho ao lado. Na primeira falta, segurou a camisa do rival para matar uma investida normal do Ituano, e na segunda, um pontapé sem bola após perder a posse entre três marcadores.
“O problema maior foi a primeira falta. Não tinha a menor necessidade porque tinha a defesa recomposta e cobertura. Foi totalmente desnecessária e prejudicial a expulsão. Num jogo extremamente nervoso, um jogo que carregava nas costas o jogo da ida também, com a expulsão do volante Paulinho e o choro do Ituano contra a arbitragem, que não foi tendenciosa, trazia para esse do Arruda todo o contexto da ida”, relembrou Diego Borges na análise.
“Exatamente. Foi arma para o Ituano. Nesse momento decisivo da Série C, que não te um acompanhamento massivo da mídia, o bastidor joga demais. Esse choro do Ituano, essa pressão, faz parte do contexto e faltou exatamente essa malícia na expulsão”, reforçou João de Andrade Neto.
A seca e a pressão sobre Pipico
Além de Bileu, o desempenho de Pipico não apenas foi prejudicial como um todo. O centroavante foi substituído ainda no intervalo sem uma finalização sequer no jogo, e teve em seus pés uma boa oportunidade de ampliar o plcar, em infiltração na área, aos 38′, porém perdeu o tempo de decisão e se atirou no lance, pedindo pênalti que não existiu. Cenário que aumenta a pressão sobre as cobranças em jogos decisivos, com dois meses de jejum de gols.
“Eu sei que existe uma supervalorização dos jogos, em tese, decisivos em que Pipico não aparece. Porque Pipico tem uma média de gols pelo Santa Cruz que chega a ser superior a gols de boa parte dos artilheiros da história do Santa Cruz. Números que brigam a favor dele. Não dá para dizer que ele não é decisivo. Mas nesta Série C está sendo nulo. Pipico até agora não estreou. Precisa aparecer e o Santa Cruz precisa dele, e não vem fazendo esse papel. Até Victor Rangel, que foi tão criticado antes, tem feito isso”, argumentou Diego.
“Pipico só não foi pior que Bileu em campo, porque Bileu foi expulso da forma como foi expulso. Eles jogaram basicamente o mesmo tempo, mas ele não saiu atrapalhando o time. Essa frase é o que define a atuação dele contra o Ituano”, destacou Cassio Zirpoli.
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