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Destaque do Palmeiras, Rony reforça torcida contra a queda do Náutico

Foto: Léo Lemos/Náutico

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Por Daniel Leal

Ronielson da Silva Barbosa foi um dos principais jogadores do Náutico na última vez em que o clube esteve perto do acesso à Série A. Em 2016, o ainda pouco conhecido atacante Rony, emprestado pelo Cruzeiro, chegou ao Timbu com as credenciais de promessa revelada pelo Remo, dois anos antes. Veloz, não demorou para ganhar o coração dos alvirrubros. E deixar saudades. 

Atualmente um dos principais jogadores em atividade no país, Rony conversou brevemente com a reportagem do NE45 para relembrar a passagem pelos Aflitos. “Guardo excelentes lembranças. O Náutico marcou a minha vida. É um clube que tem um lugar especial em meu coração”, afirmou.

Rony foi o artilheiro do Timbu na Série B 2016, com 11 gols. No total, o atleta à época emprestado pelo Cruzeiro fez 51 jogos e 14 gols com a camisa alvirrubra antes de ser negociado com o Albirex Niigata, do Japão. Chegou a ser cogitado para retornar ao clube no ano seguinte, mas sem sucesso. 

Na volta ao Brasil, foi defender o Athletico e a carreira decolou. Em 72 jogos pelo clube paranaense marcou 19 gols. Mais do que isso: conquistou os títulos da Copa do Brasil e da Sul-Americana, em 2019. Acabou vendido ao Palmeiras por 6 milhões de euros (na cotação atual, aproximadamente R$ 39 milhões).

No Verdão, é o principal jogador da equipe do técnico Abel Ferreira. Na Libertadores, participou de 12 dos 32 gols do time: cinco gols e sete assistências, em dez jogos. Está em outro patamar na carreira. Mas não esquece dos amigos que deixou no Timbu.

“Às vezes falo com o Kuki e alguns amigos que fiz na cidade. No Athletico, joguei novamente com Léo Pereira e Bergson. Sempre acompanho quando posso. Esse ano está na briga para fugir do rebaixamento. Espero que consiga se salvar”, disse o atacante, que deixou o clube em 5º lugar na Série B.

Na ocasião, Rony era comandado pelo lendário técnico pernambucano Givanildo Oliveira. Em tom amistoso, quando questionado sobre as semelhanças entre o Rei do Acesso e o português Abel Ferreira, o atacante afirmou que ambos são fontes de conhecimento. “Ele e o Abel são bem tranquilos. Passam muita confiança ao jogador. Trabalhar com Givanildo foi muito bom para minha carreira. Aprendi muito com ele”, destacou. 

Por fim, Rony também aproveitou o ensejo para exaltar o acesso do Remo, seu clube formador, à Segundona depois de 12 anos. “Foi muito legal. A torcida merece muito. Espero que consiga se manter na Série B e possa se estruturar para chegar na Série A, pois o torcedor do Pará e do Nordeste merecem muito”, pontuou.

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