O técnico Dado Cavalcanti reconheceu que o Bahia ficou devendo na derrota por 1 a 0 para o Vitória, na tarde deste sábado, no estádio Barradão, pela terceira rodada da Copa do Nordeste. De acordo com o treinador, faltou imposição ao Esquadrão, sobretudo no segundo tempo, onde avaliou uma queda de rendimento.
LEIA: Vitória joga melhor e vence o Bahia no Barradão pela Copa do Nordeste
LEIA: Após revés no BaVi, Daniel pede desculpas à torcida: ‘Nosso time achou que quando tomar gol de um time pequeno, inferior ao nosso, vamos conseguir reagir. E nem sempre é assim’
VÍDEO: assista ao gol e aos melhores momentos do BaVi
“A derrota é dolorosa, tivemos abaixo da nossa média, tivemos apatia, poderíamos ter sido mais agressivos. Não creio que tenha faltado humildade, não acho que o calor influenciou porque está quente para os dois. A estratégia pode ser questionada pela derrota, pelo resultado. A dor da derrota vai fazer com que a gente evolua um pouco mais, que um jogo como esse não pode ser repetido”, afirmou o comandante.
Outro ponto abordado pelo treinador foi a escalação da equipe, com a saída de Daniel e entrada de João Pedro, diferentemente de quanto tinha saído no triunfo por 7 a 1 diante do Campinense.
“Primeiro que são jogos diferentes e por serem jogos diferentes eu propus a mudança. Mesmo com a vitória elástica sobre o Campinense, nosso meio campo foi muito vulnerável na quantidade de disputas e perdas que tivemos, elas foram significativas para eu repensar nossa forma de jogar. Acontece que eu ainda estou buscando equilíbrio. Quando somos ofensivos, somos muito complacentes na marcação e deixamos muito espaço no meio”, explicou.
Por fim, outra abordagem do treinador foi em relação à estratégia do Bahia, que posicionou-se no primeiro tempo com bloco baixo, ou seja, realizando a marcação a partir apenas do próprio campo de defesa.
“A estratégia foi tirar o campo do adversário. No primeiro tempo o adversário não entrou porque estávamos embaixo. Um time rápido como o adversário e eu não tendo peças para fazer pressão alta, foi o que me fez buscar a estratégia de descer mais e esperar o adversário. No primeiro tempo não sofremos”, disse Dado, antes de acrescentar.
“No segundo tempo tentamos subir linhas, mas quando subimos sem agressividade, sem cobrir bolas, abrimos os espaços para o nosso adversário, que preencheu o espaço. Tentamos diminuir o campo para o adversário e quando o campo esteve curto para o nosso adversário, eles tiveram dificuldades”, concluiu.
Veja outros trechos da entrevista coletiva
Por que Rodriguinho não foi substituído?
Rodriguinho é um jogador decisivo, assim como Gilberto, Rossi, e em final de jogo, quanto mais deles tiverem em campo, melhor. Tive a opção de tirar um deles, Rodriguinho joga mais por dentro, Gilberto por dentro e como Rossi joga pelo lado, fiz a opção da saída dele.
Estratégia foi errada?
Depois é fácil falar. Os erros, os acertos, enfim. Nossas trocas foram embasadas pelo que visualizamos contra o Campinense e do que a gente entende do que o Vitória é. Não esperava nossa equipe tão apática, falta de agressividade. Acho que nós perdemos muito mais por conta disso do que pelas trocas do que pela estratégia.
Apatia
A apatia se manifestou muito mais no segundo tempo. No primeiro tempo tínhamos uma estratégia, saímos em algumas velocidades de ataque, tivemos boas possibilidades, chances criadas pelo lado, a bola passando na frente da área. E no segundo tempo tentamos subir as linhas e abrimos espaços para o nosso adversário. Volto a falar, acho que foi preponderante e falta de agressividade, apatia, não se deve ter esse tipo de comportamento. E que deve servir de lição para que a gente não repita na temporada.
0 comentários