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Avaliando como “quase impossível” anulação de jogo, Ferroviário prepara ação na Justiça Comum

Foto: Divulgação/Ferroviário

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O departamento jurídico do Ferroviário vai entrar na manhã desta sexta-feira (16) com uma ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pedindo a anulação da partida contra o América-MG, na última quarta, e que culminou na eliminação do clube da Copa do Nordeste. Os cearenses vão alegar que houve um erro de direito, por conta do gol não validado na sua primeira cobrança da disputa de pênaltis, quando a bola claramente ultrapassou toda a linha do goleiro Matheus Cavichioli, do América-MG. No entanto, a briga do Ferrão não deve parar por aí.

Em entrevista ao NE45 nesta quinta-feira, o presidente do Ferroviário, Newton Filho, reconheceu que a chance da anulação do resultado no STJD é “quase impossível”. Por isso, o clube já prepara outra ação a ser acionada na Justiça Comum, após o término de todos os recursos na esfera esportiva, mesmo essa prática sendo condenada pela FIFA.

Paralelamente a isso, o Ferroviário prepara duas outras ações. Uma no próprio STJD, com um pedido de liminar para a paralisação da Copa do Brasil até que o mérito do pedido de anulação seja julgado, e outra já na Justiça Comum, na esfera cível, contra os árbitros por conta dos danos causados ao clube. O árbitro foi Vinícius Gonçalves Dias, do quadro de São Paulo, que teve como assistentes Miguel Cataneo Ribeiro e Daniel Luís Marques, ambos também da Federação Paulista. 

A classificação à terceira fase da Copa do Brasil vale uma premiação de R$ 1,7 milhões, suficiente para pagar cinco meses de folha salarial do elenco do clube cearense.

“Vamos pedir a anulação da partida e também vamos entrar com um pedido liminar para que não haja mais nenhum ato da Copa do Brasil enquanto isso não se resolver. Que não haja nenhum sorteio (para definição dos confrontos da terceira fase)”, destacou Newton Filho, que, no entanto, se mostrou cético quanto a um resultado favorável.

“Acho quase impossível a reversão pelo que a gente tem visto no tribunal. Mas esse é apenas o primeiro caminho a ser seguido. O Ferroviário vai lutar até o fim. Se esgotando todas as esferas desportivas vamos para a Justiça Comum. Na Justiça Comum acho que vai ser diferente”, projetou.

“Também vamos entrar na esfera cível cobrando dos árbitros os prejuízos causados ao clube. Recebemos diversas mensagens de solidariedade. De torcedores de vários clubes, principalmente do Nordeste. Todos os canais de imprensa noticiaram. Porque foi um erro grotesco”, finalizou o mandatário do Tubarão. 

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