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Everaldo explica ano apagado, conta curiosa história sobre número e revela namoro antigo com o Sport

Sport, PE, Últimas

Por Geraldo Rodrigues

Por Geraldo Rodrigues

Postado dia 27 de abril de 2021

Um dos principais reforços para esta temporada, o atacante Everaldo foi apresentado na tarde desta terça-feira no Sport. Em entrevista coletiva, o jogador revelou que os contatos para jogar no clube não são recentes, mas começaram em 2020, quando já havia buscado a liberação em mais de uma oportunidade junto ao Corinthians, que só topou emprestá-lo ao Leão na semana passada.

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“Essa negociação, para muitos que não sabem, começou ano passado quando o próprio Jair (Ventura, ex-treinador) estava aqui. Conversamos, tentei minha liberação com o Corinthians, não consegui. Este ano voltaram às negociações novamente, tive algumas outras propostas de uns cinco ou seis clubes e fiz questão de vir para cá, queria muito vestir essa camisa, tanto é que se estou aqui hoje é porque eu quis estar”, iniciou.

“É um sonho concretizado, não foi uma ou duas vezes que tentei, até conversei pessoalmente com o presidente do Corinthians para conseguir a minha liberação, meu empréstimo para cá, para poder viver esse sonho aqui”, acrescentou Everaldo.


No Sport, aliás, o atacante chega em busca de retomar o auge da carreira, vivido há cerca de dois anos no Fluminense, quando se transferiu para o clube paulista, mas não repetiu as boas atuações. De acordo com ele, por falta de sequência.

“Quando saí do Fluminense, estava num nível muito alto, muito bom. Cheguei no Corinthians e ainda consegui desempenhar esse alto nível. Infelizmente com dois meses de clube acabei me lesionando, passando seis meses (fora), isso me atrapalhou um pouco. Voltei, não tive sequência, isso atrapalhou mais ainda, não pude estar em campo mais tempo, ter mais minutagem para conhecer melhor os companheiros, me entrosar melhor”, disse.

“Espero ter sequência (no Recife), espero poder ganhar ritmo de jogo para poder voltar e reencontrar meu bom futebol. Estou confiante que isso vai acontecer no Sport até porque o grupo é bom, temos um excelente treinador e com a fome que eu estou isso vai dar certo, sim”.

Além disso, Everaldo contou uma curiosa história do porquê usar a camisa 37 no Sport – já havia sido assim no Corinthians e Fluminense. Segundo ele, remete ao persistente início no futebol junto ao pai (que também se chama Everaldo) e principal incentivador da carreira. Isso porque, recifense, o trajeto de casa para o América-PE (onde começou a carreira), durava esse tempo (37 minutos) em praticamente todas as viagens.

“Quando íamos para o treino, ele me levava, dava em torno de 37 minutos, na maioria das vezes. Então um dia eu olhei para ele e falei: ‘Pai, fica tranquilo que esses 37 minutos vão valer a pena, eu vou fazer valer a pena’. E graças a Deus hoje estou aqui, sei que ele está muito feliz por mim. E o número escolhi por isso. Quando fui para o Fluminense, primeiro clube que pude escolher o número da camisa, escolhi o 37 e espero levar ele para o resto da minha carreira’’, explicou.

Confira outras trechos da entrevista coletiva de Everaldo

Volta ao Recife

“Para mim significa muito voltar ao meu estado, poder estar jogando no Sport, então é motivo de muita alegria, não só de estar na minha cidade, mas no Sport, por disputar competições por esse clube. Espero poder dar muita alegria ao torcedor, transformar palavras em bom futebol e fazer um bom campeonato braisleiro e reta final do pernambucano bons para conseguir títulos”.

Reação do pai, que é assumidamente torcedor do Santa Cruz, ao saber do acerto com o Sport

“Falando sobre o meu pai, ficou muito feliz quando dei a notícia a ele. Falou para eu não pensar duas vezes até porque sabemos da grandeza do Sport e qual o pai que não quer ver o filho vestindo a camisa de um time tão grande do futebol brasileiro que é o Sport. Nos conversamos e todo clube que eu vou a primeira camisa é sempre dele e dessa vez não vai ser diferente. A primeira camisa eu já vou separar, já vou dar para ele. E tenho certeza que ele vai guardar com muito carinho. É isso aí, o meu pai está feliz demais”.

Trajetória no futebol

“Começou aos oito anos de idade na escolinha de futebol do Santa, fiquei dos 8 aos 15 lá, onde saí, fui para o América, disputei os torneios de base, depois subi ao profissional. Logo em seguida fui para o Boa Esporte e daí comecei a rodar em alguns times do interior de São Paulo, no São Bento, Velo Clube, até chegar ao Fluminense, onde fui muito feliz, fui muito bem. Só tenho a agradecer a esse clube. Do Fluminense fui para o Corinthians e hoje estou aqui, para vestir essa camisa, dar tudo, dar o meu máximo e honrar, segurar essa oportunidade. Posso dizer que vivo um sonho por estar aqui e só tenho a agradecer mesmo”.

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