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Reintegrado ao Confiança via Justiça, Kivel desabafa contra dirigentes: “facada nas costas”

Foto: Reprodução/Premiere

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Após ganhar na Justiça o direito a ser reintegrado ao elenco do Confiança, o atacante Leandro Kivel se pronunciou sobre o caso em sua rede social. O jogador, de 37 anos, não teve o contrato renovado para a temporada 2021, porém conseguiu provar que seguia machucado e, com isso, não poderia ter sido liberado pelo clube. Kivel sofreu uma lesão no joelho em 2019, no Campeonato Sergipano, e precisou de um ano e seis meses para se recuperar. Na última temporada, participou de apenas seis partidas e marcou um gol.

Sem esconder a mágoa com os dirigentes do clube, o atacante, que em cinco temporadas pelo clube (de 2014 a 2016 e entre 2019 e 2020) defendeu o Dragão em 102 partidas, com 40 gols marcados, revelou que ao escutar que já estaria apto a jogar e por isso seria liberado foi como tivesse recebido “uma facada nas costas”. E que chegou a oferecer ao presidente Hyago França a devolução do salário.

“Passei esse período todo em silêncio para evitar um desgaste emocional maior, mas diante da repercussão por causa da liminar, decidi me manifestar. Antes de qualquer coisa, quero deixar claro que estive na sala do presidente, na presença do diretor de futebol para pedir apoio e autorização para consultar outros médicos. Eu tomei a iniciativa de falar com os mesmos, pois o meu joelho não progredia e eu continuava sentindo muita dor (até pra levantar da cama). Essa situação era de conhecimento de todos no Sabino Ribeiro. Na ocasião dessa conversa, disseram que eu não permaneceria no clube e que estava apto pra jogar. Apto? Como assim? Não entendi a afirmação deles naquele momento. Veio um filme na minha cabeça. O tempo todo eu reclamei de dor, tentei suportar treinos com dor, joguei com dor à base de infiltração. O que o DM dizia? É normal. Tem que suportar essa dor pra passar essa fase. Escutar da diretoria que eu estava apto, foi como levar uma facada nas costas e ser chamado de mentiroso”, escreveu Kivel.

“Ofereci ao presidente o salário de volta, depois de ouvir do diretor de futebol que a minha conta lá dentro estava alta. Alta? Como assim? Eu me machuquei jogando! Eu não escolhi quebrar a perna e ter múltiplas lesões ligamentares. O Confiança tem parcerias com alguns clubes do Brasil, mas não se esforçaram para consultar outras opiniões. Mesmo sabendo que estava sendo dispensado machucado, cumpri meu contrato até o último dia (30/01). Para minha surpresa, naquele último dia, meu nome não estava na lista que é liberada para a imprensa com os atletas lesionados. Eu estava lá. No DM tem câmeras”, continuou.

Reforçando que segue sem poder atuar, Kivel revelou ainda que chegou a receber propostas de outros clubes. Mas recusou justamente por não estar apto. “Só quero meu direito. Eu sou um trabalhador. Se eu estivesse apto, não teria recusado propostas de outros clubes no início da temporada. A minha vida no futebol iria seguir, mas estou impossibilitado. Hoje, não consigo nem correr. Tentei junto a minha advogada a reintegração de forma amigável, mas eles recusaram. Finalizo agradecendo a Deus por não ter me abandonado. Ao torcedor, reafirmo todo o meu carinho e respeito” finalizou o texto publicado em sua conta no Instagram.

O Confiança, por sua vez, divulgou uma nota reafirmando que tinha o aval do departamento médico de que Leandro Kivel estava apto para jogar e que o clube estava seguro de sua decisão. Afirmou ainda que vai anexar as provas na defesa. A diretoria disse que o atacante é um ídolo e o Confiança reconhece e é grato por todo o trabalho prestado e histórias vividas ao longo desses anos. Ressaltou também que a decisão judicial será cumprida.

A multa prevista caso a decisão não seja cumprida é de R$ 500 por dia.

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