
Com menos de um mês à frente do CSA, após a saída de Mozart para a Chapecoense, o técnico Bruno Pivetti já conquistou o Campeonato Alagoano com a vitória nos pênaltis sobre o CRB. Ao ser contratado pelo Azulão, no final de abril, o treinador precisou enfrentar a desconfiança pela pouca experiência – havia comandado antes apenas Vitória e Tombense – até levantar o primeiro troféu da carreira. Título que ele dedicou ao pai, William Pivetti, falecido em março.
“Infelizmente, perdi o meu pai, mas ganhei uma estrela no céu. Com certeza ele está orgulhoso do que conquistei e dedico a ele, William Pivetti, o título do Campeonato Alagoano”, disse o treinador, antes de comentar sobre as críticas pela falta de experiência.
“Na verdade, experiência não é só o tempo vivido, mas a qualidade do tempo vivido. Tive a felicidade de, na minha carreira, aprender muita coisa. Fiz uso da teoria colocando em prática o que aprendi e isso me deu a oportunidade de evoluir na carreira. Apesar do pouco tempo como treinador profissional, participei de campanhas vitoriosas em grandes clubes em outras funções. Isso me gabarita a ser técnico do CSA, uma instituição grandiosa e que me acolheu muito bem. Tenho plena convicção do tamanho do título que conquistamos hoje e vem coisa boa para a sequência da temporada”, ressaltou Bruno Pivetti.
Após o título Alagoano, o CSA terá pela frente a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. A estreia será contra o Náutico, na próxima sexta-feira (28), às 21h30, nos Aflitos. Será o início de uma caminhada que, de acordo com o treinador, pode resultar no acesso.
“Temos que descansar, comemorar muito, mas no início da semana já começar a preparação porque teremos a primeira das 38 finais da Série B. Será um jogo duro contra o Náutico, mas estamos em um nível de confiança alto. O que conseguimos até aqui não é pouca coisa. Dá para subir e o torcedor pode ter a certeza de que vamos trabalhar muito para esse acesso ser uma consequência”, pontuou.
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