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Hélio elogia desempenho do Náutico e comemora jogo sem sofrer gol

Foto: Tiago Caldas/CNC

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A estreia do Náutico com vitória sobre o CSA por 1×0, nos Aflitos, deixou o técnico Hélio dos Anjos satisfeito. Primeiro, pelo desempenho da equipe pelo controle do jogo e, segundo, por não ter sofrido um gol após dez partidas. Fatos comemorados pelo treinador alvirrubro após o início da Série B do Campeonato Brasileiro.

“Foi um jogo atípico tanto para nós quanto para o CSA. Viemos de duas decisões, título, festividades e foi tudo muito comemorado. Mas procuramos reativar bem o grupo e fiquei feliz. Há muito tempo a gente não ganha sem tomar um gol. As nossas ações foram altamente positivas a não ser por não termos decidido no primeiro tempo quando tivemos chances. Claro, o sarrafo da Série B é superior. Mas tivemos uma competência grande para não tomar sufoco do adversário e fazer uma marcação na frente o tempo todo. Estou satisfeito porque tivemos uma sequência de decisões fortes e largamos com três pontos importantes”, ressaltou o treinador.

A última vez que o Náutico saiu de campo sem sofrer gols foi na partida contra o Sete de Setembro, ainda pela segunda rodada do Campeonato Pernambucano. Dez partidas depois, a defesa passa sem ser vazada e Hélio dos Anjos celebrou.

“Comentei com os jogadores que a coisa mais importante, depois dos três pontos, foi não tomar gol. Isso tem uma validade muito grande. Nosso time tem uma construção de jogo ofensiva e conseguimos segurar o ímpeto do adversário, sem tomar gols e fazendo tipo de marcação que costumamos fazer. Conseguimos neutralizar o adversário com a marcação na frente, agressiva e não tomamos o gol”, disse.

Ainda de acordo Hélio dos Anjos, a postura da equipe foi primordial para a vitória. Em quase toda a partida, o Náutico marcou a saída de bola, controlou o jogo e não deixou o CSA jogar para vencer por 1×0.

“A principal virtude foi não baixar a marcação nunca. Nos garantimos no segundo tempo porque não baixamos a marcação até os 49 minutos do segundo tempo. No final do jogo, estávamos lá em cima com muita dedicação. Tivemos um bom comportamento, com ações de marcação agressiva. Poderíamos ter feito 3×0 no primeiro tempo que foi brilhante. Tivemos chances para isso. No segundo tempo, não tomamos sufoco e mantivemos as ações e o comportamento tático”, resumiu.

Confira abaixo outros trechos da coletiva de Hélio dos Anjos:

Superioridade

– Acabei de receber a informação para dar meu parecer. Os três homens de frente deram 105 sprints acima de 23 km. Nosso goleiro não pegou na bola em um chute de meia ou curta distância. Tivemos uma capacidade grande de marcar o tempo todo dentro do campo adversário até os 49 minutos. O time foi agressivo o tempo todo, as chances surgiram e não matamos. Voltamos para o segundo tempo, o jogo ficou parelho, mas voltamos a criar situações de dificuldade para o adversário para administrar a partida.

Ausência de Rhaldney

– Marciel levou uns dez minutos para encaixar do jeito que o Rhaldney faz com brilhantismo. Ele terminou o primeiro tempo bem na construção e na marcação. Rhaldney é ágil na marcação e dá mobilidade ao time. Marciel é passador, enquanto Rhaldney é condutor. Quando se tem um condutor, é possível dar mais pressão. Marciel caiu no segundo tempo e fizemos a mudança para dar mais segurança no setor. Mas ainda precisamos ter um comportamento melhor na ausência de um jogador como Rhaldney, que cresceu jogando. Então, qualquer um que jogar precisar jogar sucessivamente para entrar no ritmo.

Jean Carlos

– É o melhor momento de competitividade de Jean Carlos na carreira. Não vou entrar no quesito técnico porque ele é absoluto. Essa marcação agressiva que ele faz junto com Kieza gera um desgaste. Nos últimos jogos, é a primeira vez que é substituído e por pedido dele. Mas ele está em um momento bom de competividade e é um atleta de alto nível tecnicamente. Estou muito feliz porque encontrei Jean Carlos no Goiás e ele resolveu a vida dele de fuma forma brilhante para ser um atleta de ponta como está sendo.


Preparação para o próximo jogo

– Vou ter um bom tempo para recuperar os jogadores e tirar a carga psicológica que eles tiveram nos últimos quatro jogos. Vou dar folga para eles descansarem e na terça-feira voltamos a trabalhar. Terei sete dias até o jogo do Vitória e vamos recuperar os jogadores. E isso não acontece apenas no clube. Tem o aspecto psicológico também de deixar eles com as famílias. São seres humanos e têm direito para retornar às condições naturais de serem desenvolvidas. Tenho certeza que vamos estar preparados. Já passamos ano passado de 11 jogos em 30 dias. Agora, vamos ter nove partidas e o descanso é uma forma de preparar o grupo.

Ouça a partir do minuto 05′:

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