Técnico do Santa repercute dispensas, caso Quiñonez e eleva moral de Pipico

Em uma sabatina no Podcast45 da última terça-feira, Roberto Fernandes falou sobre tudo. O treinador do Santa Cruz repercutiu o momento pelo qual vive o Tricolor na Série C e na temporada, admitindo que o grupo ainda se encontra em fase embrionária de preparação, comentou sobre os bastidores do elenco e também aproveitou para avaliar o desempenho de alguns atletas do plantel, como o caso de Pipico – com quem já havia trabalhado no Arruda em 2018, em sua primeira passagem pelo clube pernambucano – e o equatoriano Quiñonez. Veja abaixo o pronunciamento do treinador sobre estes pontos.

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Veja, na íntegra, a resposta das perguntas

Dispensas não podem influenciar negativamente o elenco?

“Pelo contrário. É o contrário, mais prejudicial é você, como essa semana você teria à disposição, sem ninguém no DM, ninguém com Covid, com ninguém suspenso, como eu dou treino para 40? Eu tenho que focar em 10 para jogar. Não tem como. Já tinha um caminho na minha chegada da saída de alguns atletas, e eu pedi para que segurassem para olhar melhor o jogo. Passou uma semana e e eu fui cobrado por uma posição. Algumas situações fui contra, mas mesmo sendo contra o clube precisava enxugar. Nós temos um elenco muito grande, então, não é dispensar por gostar ou desgostar, ou por tentar encaixar. Já havia uma constatação e foi uma necessidade. Essa nossa decisão ocorreu após o jogo de sábado. Nós tivemos uma reunião que saí de uma hora da manhã do Arruda.

Momento de Pipico no Santa Cruz

“A recuperação passa por ele se recuperar fisicamente e tecnicamente. O Pipico tem a minha confiança, sei do que ele pode produzir, agora a vida é feita de ciclos. E com o treino de hoje (terça-feira), desde que eu cheguei, e esse deve ter sido o terceiro treinamento que Pipico participou comigo… Então, com dois treinos eu já levei para o jogo e ele entrou e fez gol. Ele estava tratando de lesões e está evoluindo. Pipico fez um gol o jogo treino contra o nosso sub-20 e tudo bem que é um treino, mas ia fazer um golaço. Saiu driblando todos. Então, isso são coisas que vão credenciando, e eu sou muito refém de desempenho. Agora acho de uma insensatez muito grande você gerar expectativa em um atleta que você sabe que ele não pode render mais do que antes. Ele já tem 36 anos”.

Caso Quinõnez

“Nós tivemos uma conversa com o Quiñonez, eu, o Fabiano e o Joaquim, com um menino de 19 anos, e o eco dos vestiários era de que ele estava insatisfeito e de que queria sair do clube, mas nós queríamos ouvi-lo. Então, nessa conversa, ele falou e se comprometeu que queria ajudar o Santa Cruz. Ele voltou a treinar, já que estava em um período de treinos no sub-20 da seleção do Equador. Agora, claro, futebol é desempenho. Ele terá os treinamentos e dentro dos treinamentos, nós vamos avaliar. Ele vai ter a concorrência de Lucas Batatinha, Madson, Frank, e outros. Mas nós contamos com o atleta”.