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Guto critica postura de gandulas em jogo do Ceará: ‘não existe fair play’

Ceará, CE, Série A, Últimas

Por Vítor Aguiar

Por Vítor Aguiar

Postado dia 7 de julho de 2021

No empate sem gols contra o Fluminense, o treinador Guto Ferreira reclamou bastante com a arbitragem dentro de campo e acabou sendo punido com um cartão amarelo. Na visão do técnico, o catarinense Ramon Abatti Abel não foi bem na partida, errando para os dois lados, mas, acima disso, Guto teceu grandes críticas à postura dos gandulas na partida, que, para ele, estavam trabalhando de maneira a favorecer o Fluminense.

“Eu acho de uma falta de respeito muito grande”, começou, Guto. “Eles não entram em campo, mas a reposição da maneira que eles fazem interfere diretamente no jogo, repondo bolas de maneira muito rápida na mão dos jogadores do Fluminense e não devolvendo exatamente igual para o time oponente, inclusive, atrasando a reposição. Como existe a questão de reposicionamento, quando a bola sai, se você não estiver atento, e o time do Fluminense está treinado para isso, ele acaba tomando vantagem por causa da reposição”.

Guto ainda estendeu a explicação. “O gandula acompanhava a jogada do Fluminense como se estivesse marcando. Quando a bola saía, ele já repunha rápido, e quando a bola saía a favor do Ceará, ele já jogada para outro gandula, do outro lado, repor a bola”. Nisso, ele condenou essa postura.


“Eu acho que isso é uma falta de respeito muito grande. Aconteça onde acontecer, isso é muita falta de respeito, não faz parte. Faz parte de quem quer ter vantagens fora das quatro linhas, ganhar no jogo das quatro linhas com interferência fora das quatro linhas. Não existe fair play nesse tipo de ação, minha reclamação foi essa (…) o gandula não é do Fluminense, ele não pode ser do time da casa, ele tem que repor a bola de forma igual para as duas equipes”.

E, segundo Guto, foi justamente por essa crítica que ele recebeu o cartão amarelo. “A gente começou a cobrar isso do quarto árbitro e ele estava muito mais preocupado em indagar de uma maneira que ele pudesse nos penalizar. Eu, inclusive, no momento que tomei o cartão, pedia para ele tirar aquele gandula – ou expulsar, ou trocar de setor”.

Arbitragem

Os problemas com a arbitragem, na visão de Guto Ferreira, porém, não terminaram por aí. O treinador também viu falta não marcada no lace que originou o gol do Fluminense, logo no segundo minuto de jogo. Na sequência, um impedimento acabou anulando o lance.

“Na realidade, o jogo começa com um erro de arbitragem que acabou sendo sanado pelo VAR. O Buiú foi empurrado pelo Caio Paulista, que leva vantagem, arrasta e faz o gol, mas, na jogada, ele acabou recebendo a bola em impedimento e o VAR conseguiu corrigir. Se ele não estivesse impedido naquele momento, a jogada que originou tudo isso, que começou o lance, foi em uma falta no Buiú, que o juiz não deu”.

Guto também criticou o cenário geral da arbitragem, que, para ele, foi bastante errante. “Fora isso, eu acho que ele se esforçou bastante, mas errou bastante também. O juiz errou bastante, mas faz parte do contexto do jogo. Errou a nosso favor, errou contra a gente, a favor do Fluminense e contra o Fluminense”.

Ouça a partir do minuto 134′:

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