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Hélio dos Anjos, técnico do Náutico Hélio dos Anjos, técnico do Náutico

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Hélio critica atuação e lamenta primeiro tempo do Náutico em derrota: ‘Péssimo’

Foto: Tiago Caldas/CNC

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Ficou na bronca. O técnico Hélio dos Anjos não poupou críticas após a derrota do Náutico por 3 a 1 para o Coritiba, nesta sexta-feira, cujo revés marcou o fim da invencibilidade de 14 jogos do Timbu na Série B. Na coletiva de imprensa pós-jogo, o técnico adotou tom enfático em relação à postura da equipe, sobretudo no primeiro tempo, ao adjetivá-la como ‘péssima’.

Apesar da derrota para o Coxa, o Náutico segue líder no Brasileiro, com 30 pontos somados. Na próxima rodada, o Alvirrubro volta a campo diante do Confiança, nos Aflitos, às 16h30 do sábado.

Veja, na íntegra, os pontos da coletiva

Postura do primeiro tempo

– Realmente, o jogo foi decidido no primeiro tempo, decidido num péssimo comportamento nosso, técnico, tático, de imposição. O adversário fez um jogo de imposição, nos respeitou, adversário baixou as linhas em vários momentos, o adversário foi acima de tudo objetivo a partir do momento que nós não conseguimos marcar pressão a bola deles. Tanto que isso originou as ligações diretas deles, situações bem definidas, bem trabalhadas, porque nós sabíamos que eles iam fazer isso. Não gostei do comportamento do meu time, você não faz um jogo como esse desarmando tão pouco como nós desarmamos. A maioria dos nossos desarmes são no campo ofensivo nosso, e toda a questão que nós desenvolvemos no nosso trabalho é no campo ofensivo nosso, e hoje nós não fizemos isso. Por isso mesmo nós pagamos caro colocando a nossa equipe um pouco exposta em relação a uma jogada que eles se propuseram a fazer, as ligações diretas nas beiradas ganhando a segunda bola e entrando para dentro do meu time, e isso fez com que nós tivéssemos baixado um pouco as linhas.

Avaliação do jogo

– Nós fomos muito, muito mal no primeiro tempo, de ir em cima das nossas características, em cima do que é feito por nós em todos os jogos. A partir do momento que não executamos bem feito isso, a bola passou a entrar na minha última linha bem facilmente, principalmente com as ligações diretas do adversário. Fizemos um primeiro tempo ruim, pagamos caro, evoluímos no segundo tempo, fomos mais um time do Náutico no segundo tempo e mesmo assim erramos e tomamos um terceiro gol. Pra mim o jogo foi definido no primeiro tempo em função da passividade de jogo que nós tivemos.

Tira um certo ‘peso’ do grupo o fim da invencibilidade?

– Eu não tenho invencibilidade como peso não, invencibilidade tem que servir de motivação, é um complemento importante para você buscar uma classificação como essa que nós estamos buscando. A gente sabe que dentro de uma competição desse nível você vai perder jogos, mas eu não aceitei a derrota, principalmente pelo nosso comportamento no primeiro tempo. E a gente pagou caro por um comportamento um pouco ‘omisso’ no primeiro tempo, em um jogo decisivo, um jogo que está em jogo a invencibilidade, a primeira colocação. As reações têm que ser mais positivas, porque pra mim, invencibilidade, não perder, serve de motivação.

Peso de desfalques/retorno de Jean Carlos

– Tem sido uma constante essas questões de você perder um jogador ou outro, nós não podemos aqui lamentar as ausências de jogadores, eu lamento as ações da minha equipe no primeiro tempo, os cartões amarelos aconteceram, estamos vindo por muitos jogos com esses jogadores pendurados e naturalmente a gente vai tentar, dentro do panorama atual e dentro da semana que teremos, ter uma equipe forte contra o Confiança. Perdemos o jogo e é assim mesmo. É um campeonato equilibradíssimo. Nós viemos aqui hoje para decidir, não conseguimos sair com um qualquer pontuação, mas a competição continua e contra o Confiança nós vamos ter um time forte para colocar em campo.

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