Pipico cresce com volta de Roberto e segue como esperança de gols no Santa contra a queda

Cenário repetido, ainda que em circunstâncias diferentes. Em 23 de maio de 2018, Roberto Fernandes chegava ao Arruda pela primeira como técnico do Santa Cruz. Pouco tempo depois, veio Pipico. Ali, sob o comando do treinador, o atacante sagrou-se artilheiro na boa fase do time na Série C, marcando nove gols em seis partidas.

Hoje, apesar da realidade ser bem diferente em relação a 2018, uma vez que o clube luta contra o rebaixamento para a Quarta Divisão, Pipico, que está prestes a completar 100 jogos pelo Santa Cruz, continua como referência no ataque do time. Antes em baixa, convivendo com lesões em sequência e o banco de reservas, o atacante voltou a crescer – e novamente sob o comando do técnico Roberto Fernandes.

Desde o retorno do treinador ao Arruda, o Santa Cruz disputou oito partidas na Série C, das quais o centroavante esteve em cinco delas. Neste recorte, marcou três gols: nas derrotas por 2 a 1 para o Paysandu e Manaus, ambas no Arruda, e na vitória sobre o Floresta, fora de casa, no último final de semana, a primeira do time após um longo jejum de 101 dias.

Neste mesmo período, inclusive, com as várias trocas de comando técnico do time – Brigatti, Alexandre Gallo e Bolívar – , Pipico havia balançado as redes adversárias em apenas quatro oportunidades. Uma média de um gol feito para cada 25 dias. Desde a chegada de Roberto Fernandes, a história é outra: o atacante, em um intervalo de 35 dias, marcou três. Metade dos gols do Santa Cruz na Série C.

Números que desbancam, até aqui, as tímidas apresentações de Bruno Moraes – considerando, claro, apenas os dois jogos disputados até aqui – e Wallace Pernambucano – que não marcou um gol sequer e segue no DM – , principais contratações do clube para a posição de centroavante e que chegaram ao Arruda justamente para suprir a má fase de Pipico.