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Jogo entre Botafogo-PB e Manaus tem briga generalizada e troca de socos entre dirigentes

Série C, PB, Últimas

Por Vítor Aguiar

Por Vítor Aguiar

Postado dia 11 de setembro de 2021

Uma confusão generalizada tirou o foco do futebol no jogo deste domingo entre Manaus e Botafogo-PB, pela Série C. Para além do empate sem gols, dirigentes das duas equipes se envolveram em uma briga, chegando a trocar socos no pós-jogo. A situação foi relatada na súmula pelo árbitro Thiago Luis Scarascati.

A confusão teve início ainda na chegada do Botafogo-PB ao estádio. Nas imagens, foram vistas cenas como o ex-presidente botafoguense Guilherme Novinho dando um tapa no rosto do diretor de futebol manauara Giovanni Miranda, que reagiu e, na sequência, chegou a trocar socos com o diretor do Belo Francisco Sales, filho de Novinho.

Segundo o relato do árbitro da partida, o pai de Miranda, Giovanni Silva, já tinha sido retirado anteriormente das arquibancadas por “contestar aos gritos” as decisões da arbitragem durante o jogo.


Aos 30 minutos do segundo tempo, o Sr. Giovane Alves da Silva, vice-presidente do Manaus FC, (identificado pelo delegado da partida) foi retirado da arquibancada por estar contestando as decisões da arbitragem aos gritos.

O relato da súmula também abrangeu a confusão pós-jogo, com a entrada em campo dos dirigentes e a participação dos elencos para tentar conter a confusão. A exceção fica pelo atacante Rafhael Lucas, do Manaus, que foi expulso em meio à briga, após chutar Francisco Sales, executivo do Botafogo-PB.

Após o termino da partida, o sr. Francisco de Sales P. Neto, supervisor da equipe do Botafogo FC, adentrou ao campo de jogo por uma escada de acesso às arquibancadas e iniciou uma discussão verbal, com o sr. Giovane Miranda Filho, diretor de futebol da equipe Manaus FC, que também havia adentrado ao campo de jogo pela mesma escada de acesso à arquibancada. Essa discussão desencadeou uma confusão generalizada. Destaco ainda que dirigentes de ambas as equipes e atletas da equipe do Manaus FC tentaram impedir que a confusão continuasse, com exceção do atleta de número 09 [do Manaus], sr. Rafhael Lucas Oliveira da Silva (vide relato em expulsões).

Informo ainda, que, quando a equipe de arbitragem deixava o campo de jogo, pessoas credenciadas, porém não identificadas, que ocupavam o espaço destinado à equipe do Manaus FC na arquibancada, gesticularam e protestaram em direção a equipe de arbitragem.

A confusão já vinha de antes

Os momentos de tensão, porém, não começaram nas críticas manauaras à arbitragem ou na invasão pessoense ao campo. O relato do executivo Francisco Sales é de que o Botafogo-PB foi recebido com arremessos de pedras e rojões contra o ônibus do clube por parte de torcedores do Manaus na chegada ao estádio. Também não haveria policiamento no local e dirigentes do Manaus também teriam tentado agredir a delegação do Botafogo.

Ao portal ge, dirigentes do Manaus apresentaram versão oposta, alegando que Francisco Sales e Guilherme Novinho estavam “tentando arrumar briga” na arquibancada desde o início do jogo e, ao fim da partida, teriam chamado o Manaus de “time de bosta” e iniciado a troca de agressões.

Ônibus do Botafogo-PB é atingido por pedras na entrada do Estádio da Colina, em Manaus — Foto: Francisco Sales / Botafogo-PB
Ônibus do Botafogo-PB foi alvo de pedras antes do jogo do domingo. Foto: Francisco Sales/Botafogo FC

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