O embate entre Cruzeiro e CSA não terminaram ao apito final do jogo que aconteceu neste domingo. Após a vitória alagoana por 2 a 1, jogadores das duas equipes se desentenderam e geraram uma confusão que precisou ser controlada pela polícia, que interviu com spray de pimenta sobre os atletas.
Os ânimos do jogo já estavam exaltados desde o tempo em que bola ainda rolava na Arena Independência. Após o gol da virada do Azulão, por exemplo, o atacante Iury Castilho provocou a torcida cruzeirense, presente no estádio, fazendo referência à conversa vazada entre Thiago Neves e Zezé Perrella antes de um jogo contra os alagoanos na Série A de 2020, que antecedeu uma derrota mineira e foi mais um passo para o rebaixamento da Raposa.
Em campo, aos 40 do segundo tempo, o atacante Rafael Sóbis, aparentando muito nervosismo, se excedeu nas reclamações e recebeu dois amarelos seguidos, sendo expulso, o que gerou muita reclamação por parte de torcedores, jogadores e ainda teve resistência do próprio Sóbis em sair da beira do gramado.
Além disso, a torcida cruzeirense proferiu vários gritos e cânticos de protesto à diretoria e à condução administrativa do clube belo-horizontino. Em meio a todos esses fatores, alguns jogadores não reagiram bem às provocações adversárias e foram ao encontro, gerando uma confusão generalizada na saída para o vestiário.
Depois que a polícia interviu com o spray de pimenta, membros da comissão técnica e do elenco do Cruzeiro foram até os policiais, revoltados pela dimensão do tratamento dado à situação. Na transmissão do Premiere, foi relatado que membros da imprensa e da comissão técnica dos dois clubes também foram impactados direta ou indiretamente pelo gás.
Caso a situação seja relatada em súmula, é possível que haja punição desportiva para os envolvidos a partir de julgamento no STJD.
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