O Sport perdeu mais uma vez na Série A. Frente ao Fortaleza, o Leão perdeu por 1 a 0 e chegou a oito jogos sem, ao menos, marcar um gol. Afirmando que essa situação é inédita em sua carreira, o treinador Gustavo Florentín afirmou ter um sentimento de vergonha pela situação vivida no momento do clube. Apesar disso, ele garantiu ter uma visão otimista de que este grupo conseguirá dar a volta por cima.
“É a primeira vez que estou vivendo isso de não poder conseguir vitória, marcar gols. É a primeira vez que estamos passando. Sempre existem momentos e momentos no futebol, e a maneira de passar por isso é exigindo no dia a dia, esforçando-se, acreditar no que se está fazendo, no companheiro, no alcance do objetivo. Essa é a maneira que considero que neste momento temos que focar, sabendo o lugar onde estamos”, afirmou, antes de completar.
“Temos que viver esse momento e vou assumir a responsabilidade. O sentimento que tenho neste momento é um pouco de vergonha de não poder dar essa alegria à torcida que acompanha e está pedindo de nós. O que quero dizer neste momento é que os jogadores fazem um esforço terrível. Um esforço terrível. Os jogadores são os primeiros a querer superar e isso nos dá força para continuar insistindo. Temos muitos jogos pela frente e não vamos abaixar as cabeças”.
Nesse processo, Florentín também comentou sobre a forma como a sequência negativa impacta no psicológico do time. “Afeta o emocional não conseguir vitórias. Por estar na zona, por não fazer gols, afeta. Temos que blindar os jogadores, eles sempre terão nosso apoio. A melhor medicina neste caso para reverter a situação é ganhando”, contou o treinador.
Apesar disso, o treinador do Sport também mostrou otimismo e confiança no trabalho do grupo, acreditando que o clube possa dar a volta por cima. “Eu creio muito no grupo, que vamos reverter isso, porque há muita união entre eles e treinam muito bem ao longo da semana, fazem um esforço muito grande”, afirmou, antes de analisar que o clube mereceu resultados melhores em dois jogos, contra Internacional e Fortaleza, nesta noite.
“E em cada partida é o mesmo, contra Inter e Fortaleza, não merecemos perder, tivemos várias situações que a bola não quis entrar. É incrível, mas é a realidade neste momento. Exceto contra o Atlético-MG, que não fomos bem. Eu confio no grupo, de que em um curto tempo vamos reverter essa situação”.
Substituições no Sport
Outro tópico comentado por Gustavo Florentín foram as substituições feitas no jogo contra o Fortaleza. Na leitura do técnico rubro-negro, as mudanças aconteceram para buscar um jogo de maior profundidade e retomada da força ofensiva.
“Fizemos várias modificações, buscando ter maior profundidade e também para que pudéssemos ter maior força ofensiva com as entradas de Juba, Mikael e Gustavo, para ter uma amplitude com Juba e aproveitar a boa subida, a boa pegada que ele tem”, afirmou, antes de destrinchar cada troca.
Sobre Luciano Juba, Florentín avaliou uma boa participação do lateral esquerdo. “De fato, ele entrou muito bem, fez vários cruzamentos muito bons, que foi algo que eu havia pedido, e se encarregou da bola para da também”, afirmou, estendendo com as explicações sobre Gustavo. “A princípio, era para aproveitar sua velocidade pelo lado esquerdo, se entendendo muito bem com Juba, podendo desequilibrar a linha defensiva do Fortaleza”.
As entradas de Ewerthon e Everton Felipe, por sua vez, tiveram um peso mais físico. “Hayner (por Ewerthon) foi produto de uma lesão muscular que já não podia continuar, então tomamos essa decisão de tirá-lo. E a de Everton Felipe era sabendo que estava muito desgastado já o Hernanes, que fez uma partida muito boa e também tinha o cartão amarelo, então era para ter mais dinâmica”.
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