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Após confusão na Arena, presidente da FPF diz que CBF pode suspender jogos em PE por atuação da polícia

Segundo Evandro, a PM não fica no gramado, o que contraria lei federal

Foto: Rafael Melo/ Santa Cruz

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As consequências da confusão no jogo entre Santa Cruz e Floresta, na noite da última terça-feira, podem ir ainda além do que se viu na Arena de Pernambuco, quando integrantes de um grupo organizado invadiram o campo e tentaram entrar nos vestiários. Isso porque, de acordo com o presidente da FPF, Evandro Carvalho, a CBF pode suspender as partidas de futebol no estado por conta da forma de atuar da Polícia Militar.

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Segundo Evandro, os policiais em Pernambuco se posicionam nas arquibancadas para fazer a segurança dos jogos, diferentemente do que ocorre nos outros lugares do país, em que os agentes ficam no gramado do estádio. Algo que, inclusive, contraria o estatuto do torcedor, conforme explica o presidente da FPF.

“Pode suspender todos os jogos em Pernambuco. A Polícia Militar, por uma decisão dela, por uma interpretação dela, acha que não deve estar dentro de campo, diferentemente dos outros 26 estados do Brasil. Em Pernambuco a polícia não vai, brigamos com isso há dois anos. Até que ocorreu isso (a confusão) . Então, antes que aconteça uma morte, é melhor suspender tudo, cancelar jogo, até que a Polícia Militar entenda, que é obrigação dela, está na lei, que ela tem que estar em campo”, disse Evandro Carvalho. 

Ainda de acordo com ele, houve várias tentativas no sentido de viabilizar a presença da Polícia Militar no gramado durante os jogos, tanto na esfera jurídica, quanto através de membros do governo. Mas sem sucesso.

“É uma questão legal, uma obrigação legal. A PM está descumprindo uma obrigação legal.  Já fiz várias reuniões, (mas) a polícia entende que não deve ir. E não vai. É uma decisão dela. Fizemos, há dois meses, uma reunião com secretário, foi dito que era obrigatória que ela fosse, já houve um mandado de segurança naquele jogo do Náutico contra o Paysandu (decisão para o acesso na Série C de 2019). E a polícia está descumprindo decisão judicial, está descumprindo a lei. Então ou tem polícia, ou não tem mais jogo”, acrescentou o presidente da PFP. 

A reportagem tentou entrar em contato com a Polícia Militar na tarde desta quarta-feira acerca de um posicionamento, mas até o momento não obteve sucesso. Assim que houver um retorno por parte da PM, esta matéria será atualizada.

Após o empate em 3 a 3 no tempo normal e eliminação do Tricolor para o Verdão, houve invasão e objetos atirados no gramado, além de depredação à estrutura da arena, como assentos e vidros quebrados. Em nota nesta manhã, inclusive, o estádio informou que vai repassar os custos do prejuízo ao Santa Cruz.

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