O meia Vina retorna à sua grande fase pelo Ceará. Depois de um ano irregular, com atuações ruins e outras discretas, ele voltou a fazer bons jogos no Brasileirão e, nesta reta final de campeonato, vem chamando a responsabilidade. Melhor em campo na goleada por 4 a 0 em cima do Fortaleza, o jogador agradeceu por ter recebido confiança nos momentos ruins, disse que quer se tornar ídolo no Vozão, e rebateu às provocações do torcedor rival, que o chamava de “pipoqueiro”.
“Fico feliz, agradeço ao Tiago (Nunes, técnico) pela confiança. Sei que nesta temporada vivi alguns momentos complicados, onde tive que me reerguer e trabalhar. Tive a confiança do grupo, da torcida, óbvio. Uma parte me criticou porque sabe do que posso dar para o clube, mas é isso. Sou um jogador que quero fazer história aqui e ser ídolo. E para ser isso, tem que ganhar títulos e decidir clássicos. Alguns da torcida deles me chamam de pipoqueiro, mas hoje eu acho que apresentei para o público quem é o Vina do Ceará”, afirmou o meia em entrevista ao canal TNT Sports, na saída de campo.
Vina tem se mostrado decisivo em jogos importantes desde que chegou ao Vozão, e voltou a ser após um momento como coadjuvante na equipe. Teve seu nome gritado pela torcida e comandou o Ceará na goleada. Para ele, viver esses momentos justificam o que ele sonhava quando criança, e afirmou gostar da rivalidade e provocação, desde que não haja violência.
“Eu jogo futebol desde os quatro anos, no futsal. E lá, quando eu tinha o sonho de ser um jogador profissional, imaginava isso daqui. Um clássico, torcida, estádio cheio, e essa rivalidade é gostosa. Eu não sou a favor de violência. Óbvio que já participei de alguns clássicos onde teve episódios de violência, mas não sou a favor. O que faz o futebol é essa rivalidade, um torcedor zoar o outro, isso é normal, mas não partindo para a violência. E hoje a alegria é do torcedor do Ceará”, arrematou.
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