FBF muda formato do Baianão, mas depende de cenário que não ocorre desde 2014; veja

A FBF oficializou, nesta sexta-feira, o modelo de disputa do Baianão 2022. O torneio, que vai de 19 de janeiro até 3 de abril, terá apenas uma mudança em relação ao formato que vinha sendo praticado nos últimos anos: um aumento no número de rebaixamentos à Segunda Divisão. A mudança, porém, só é ativada caso a Segundona tenha 10 clubes, o que não acontece desde 2014.

A fórmula do torneio foi definida em reunião entre a federação e os dez clubes que brigarão pelo título do Estadual. Em turno único, todas as equipes se enfrentarão ao longo de nove rodadas. Daí, os quatro melhores se enfrentam em cruzamento olímpico (1º x 4º e 2º x 3º) em semifinal e, depois, final. Os jogos de mata-mata acontecem em ida e volta.

Ainda no final da primeira fase serão definidos os rebaixamentos, com os dois piores times do turno deixando a elite para jogar a Segunda Divisão em 2023. Nos últimos quatro anos, o Baianão teve apenas uma vaga de rebaixamento. As últimas temporadas com duas quedas foram as de 2016 e 2017, quando o clube adaptou o modelo de 12 para 10 clubes.

Em 2021, o único rebaixado no Baianão foi o Fluminense de Feira, lanterna da chave, com apenas seis pontos. Caso o modelo do próximo ano já tivesse sido adotado agora, o vice-lanterna, Doce Mel, também teria caído. O time fez 10 pontos, mesmo total de UNIRB e Vitória da Conquista.

Ao mesmo passo, a Segunda Divisão passará a ter dois acessos. Neste ano, apenas o campeão Barcelona de Ilhéus conseguiu o acesso, mas, com o próximo modelo, o Botafogo, de Senhor do Bonfim, também teria subido.

Há, porém, um condicional para a aplicação desse novo modelo. Os dois rebaixamentos e acessos só serão válidos se a Segunda Divisão tiver, ao menos, 10 clubes na disputa. Esse cenário não é atingido desde 2014, com todos os anos desde 2016 tendo apenas seis times na disputa.