Em reunião do Conselho Deliberativo do Moto Club, foi aprovado o início do processo que muda o clube do modelo associativo para Sociedade Anônima do Futebol (SAF), que passou a ser permitido pelo Governo Federal no dia 9 de agosto deste ano, através da lei 14.193.
A proposta, feita pelo presidente recém-eleito, Yglésio Moyses, visa dar fôlego financeiro ao Papão, abrindo o clube para a entrada de investidores. Assim, o Moto Club se tornaria uma agremiação mais viável, já que a asfixia financeira das suas dívidas – estimadas em R$ 15 milhões pelo mandatário – é um dos grandes problemas enfrentados.
O Conselho Deliberativo deverá realizar outras assembleias junto aos conselheiros para discutir o tema e os passos a serem tomados pelo Moto Club. Através da SAF, o Papão passará a ter o poder de negociar ações no mercado para ter acionistas, que investiriam dinheiro no clube. Assim, implementando um modelo de gestão que, ao menos teoricamente, reduziria o passivo do Papão. Quando passasse a dar lucro, esse valor seria revertido aos seus acionistas.
O Moto Club ainda estuda a possibilidade de vender parte do terreno da sua sede à uma empreiteira, além de alugar um trecho do terreno do Centro de Treinamento Pereira dos Santos para uma empresa do ramo de energia solar. Outro ponto comentado na reunião é o destrato com a Pratic, fornecedora do material esportivo do Papão. De acordo com Yglésio Moyses, o clube está amparado judicialmente para romper o vínculo sem pagar a multa, no valor de R$ 100 mil, e negocia com a Ícone Sports para ser o novo fornecedor.
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