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Fortaleza é o primeiro nordestino na ‘Liberta’ em 13 anos; relembre as outras participações

Caio Rocha/FramePhoto/Gazeta Press via Twitter do Brasileirão

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A classificação do Fortaleza para a Libertadores é um marco para o futebol nordestino. O Leão é o primeiro clube da região a garantir uma vaga na competição sul-americana através do Brasileirão na era dos pontos corridos (a partir de 2006).

Em anos anteriores, outros dois leões chegaram perto. O Vitória, em 2013, terminou o Campeonato Brasileiro em 5º. Já em 2015, o Sport ficou em 6º. Porém, neste período, apenas apenas os quatro primeiros se classificavam para a Libertadores.

Desta vez, o Fortaleza já se garantiu ao menos na pré-Libertadores ao atingir os 55 pontos. Com mais uma vitória, o Tricolor confirmará um lugar também na fase de grupos.

O clube também é o primeiro do estado do Ceará a se classificar para a Libertadores. No Nordeste, será apenas o quarto. Antes, apenas o Bahia (1960, 1964 e 1989), o Sport (1988 e 2009) e o Náutico (1968) haviam participado da competição.

Vale lembrar que o Ceará, rival do Fortaleza, está na briga por uma vaga para o torneio internacional. O Vozão é o 9º com 49 pontos e também sonha com um lugar.

Relembre as campanhas

O primeiro time de região a jogar o continental foi o Bahia, em 1960, justamente a primeira edição do torneio. À época, o Esquadrão chegava como primeiro campeão nacional, sendo um dos sete únicos clubes na Liberta. A eliminação veio logo na fase de quartas de final, a primeira do torneio, após um triunfo por 3 a 2 e uma derrota por 3 a 0 para o San Lorenzo, da Argentina.

O Tricolor voltaria à disputa em 1964, após o vice campeonato nacional. Novamente, o time caiu logo na estreia. Na fase preliminar, foram dois jogos, com um empate e uma derrota para o Deportivo Italia, da Venezuela.

Em 1968, foi a vez do Náutico ter a sua estreia em torneios internacionais. Entrando como vice-campeão brasileiro, o Timbu foi eliminado na fase de grupos, somando quatro pontos na chave que tinha o Palmeiras e os venezuelanos Deportivo Português e Deportivo Galicia. O Alvirrubro foi terceiro, mas poderia ter sido segundo e garantido a vaga na mata-mata, uma vez que perdeu os pontos de um jogo por ter feito mais substituições que o permitido.

Outro nordestino só retornaria à Libertadores 20 anos depois, em 1988, com o Sport. Depois do título brasileiro de 87, o Leão somou cinco pontos na fase de grupos e foi eliminado logo na primeira fase. Além dos recifenses, o grupo tinha o Guarani e os peruanos Uninversitario e Alianza Lima.

No ano seguinte, o Bahia chegava a Libertadores pela terceira vez, após o bicampeonato brasileiro. Ali, o clube avançou como líder da chave, com quatro vitórias e dois empates contra Internacional e os venezuelanos Deportivo Táchira e Marítimo. No mata-mata, o clube ainda passaria pelo Universitario-PER, antes de cair para o Inter nas quartas de final.

Mais vinte anos depois, o Sport voltou à Liberta em 2009, após o título da Copa do Brasil. O Leão foi líder do seu grupo, à frente do Palmeiras e eliminando a equatoriana LDU, atual campeã, e o chileno Colo-Colo. Nas oitavas, porém, os pênaltis cravaram a eliminação frente ao mesmo Palmeiras.

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