O Sport já vinha tentando um acordo e deve intensificar ainda mais as tratativas junto aos representantes de Rithely por conta da dívida de R$ 1.5 milhão na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CRND). Na última sexta-feira, o processo do jogador culminou em nova punição que proíbe o clube de registrar atletas por seis meses. A informação acerca da sanção foi trazida primeiramente pelo globo esporte (ge).
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A ação corre na CNRD desde 2018 e o valor, acrescido de correção, juros e multas, é de cerca de R$ 1.5 milhão. Segundo o vice-presidente jurídico rubro-negro, Rodrigo Guedes, em entrevista a Antônio Gabriel, da Rádio Jornal, o Sport não tem condições de arcar com o montante à vista e vai buscar algum tipo de costura.
Quando o débito for quitado, aliás, ou caso o processo na CNRD seja retirado mediante acordo, o clube terá o acesso ao BID liberado de forma automática e poderá voltar a inscrever atletas.
“Temos que pagar, estamos tentando acordo. Já fizemos uma proposta para o advogado, eles nos fez uma contraproposta e estamos negociando para ajustar isso”, explicou Rodrigo Guedes.
“Hoje (atualmente) já não conseguiríamos registrar porque (o sistema da CBF) está de recesso. E isso nos dá tempo para ver o que podemos fazer, com calma, para chegar a um acordo e voltar a registrar jogadores”, acrescentou o vice-presidente jurídico.
Sem acesso ao BID, o Sport fica impossibilidade de registrar as contratações ou renovações – que não sejam automáticas, isto é, tenha cláusulas – no sistema da CBF.
Não é novidade
Tornou-se comum, aliás, para o Sport sofrer sanções na CNRD. Entre 2019 e 2020, o clube foi punido em duas oportunidades por débitos com o chileno Mark González, enquanto no começo deste ano uma nova ação envolvendo Marquinhos, Leandro Pereira e Agenor também proibiu o clube de inscrever atletas. Ao todo, o clube 36 processos na Câmara, cujos valores somados giram em torno de R$ 20 milhões.
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