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Por nova guinada na carreira, Walter cita Dênis Marques e Léo Gamalho como inspiração: ‘Vou dar vida’

Foto: Rafael Melo/Santa Cruz

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Contratação mais ‘badalada’ do Santa Cruz para 2022, Walter não nega estar em baixa na carreira. Reconhece o momento de oscilação. Mas é jogando no Arruda que o atacante, apresentado na última semana, disse querer dar a volta por cima. E ele usa exemplos dentro do próprio Tricolor para se inspirar: Léo Gamalho e Dênis Marques.

“Muita gente desconfiada, mas o bom é isso. Quando você vem acreditado, muita gente relaxa. É gostoso assim. Tantos jogadores que passaram aqui (Santa Cruz) e deram certo, Dênis Marques, Léo Gamalho, jogadores que sabem fazer gols. Espero que comigo não seja diferente”, disse.

O primeiro chegou ao Santa Cruz em 2014 e e tornou o artilheiro da equipe na temporada, com 57 partidas disputadas e 32 gols marcados. O segundo esteve no clube em 2012, inclusive tinha objetivo semelhante ao de Walter: recuperar a carreira. E DM9 fez história vestindo as três cores, faturando o bicampeonato pernambucano (2012 e 2013) e o título da Série C. Marcou 41 gols em 73 jogos.

Também durante a apresentação, que aconteceu na sede social do Santa Cruz, no Arruda, Walter, elencando mais um motivo para jogar no time coral, revelou desejo de reencontrar o pai, José Amaro Ferreira, que desapareceu há quatro anos, quando o jogador ainda atuava no Paysandu.

“Meu coração pediu para vir para casa. Deus sabe o que faz. Não sei se vocês sabem, mas faz quatro anos que meu pai está sumido, não sei onde está meu pai. Quem sabe junto com o Santa Cruz, aqui, a gente vai tentar achar meu pai, vivo ou morto. Eu sinto que ele está vivo, ainda”, completou.

Veja a coletiva de apresentação, na íntegra

Volta ao Santa Cruz

– Muito feliz, porque eu com 13 anos, lá no Coque, na minha comunidade, e me deu a primeira chance de jogar no time. E hoje o santa cruz me abriu as portas mais uma vez. Quando chegou o convite do Santa Cruz, eu fiquei muito feliz. Eu joguei em 12 times e foi o primeiro time que me acalmou. Eu não tive dúvidas. Estou muito feliz, realizando um sonho da minha avó que faleceu há poucos dias, minha avó. Sou um cara brincalhão, que gosta de vencer, e tenho certeza que esse time é muito grande e esse ano de 2022 vai ser diferente.

O que significa essa nova oportunidade?

– É um recomeço para mim, sei que venho em três anos que não estou bem na minha carreira, altos de baixos, que é normal para um jogador, e o Santa Cruz tem uma fama de quando o jogador está meio para baixo, e o Santa Cruz em e levanta o jogador. O Santa Cruz é um time grande e é uma porta gigante que vou pegar com as duas mãos. Voltar para casa e voltar para uma grande equipe é muito bom. Estou muito focado, muito concentrado. Deus sabe o que é que faz. Meu pai está sumido faz quatro anos, não sei onde ele está, e junto com o Santa Cruz achar meu pai vivo ou morto. Sei que ele está vivo ainda e penso que Deus me colocou nesse clube não foi à toa.

Condicionamento físico

– Lógico que ainda não está 100%, acabou o campeonato lá no Botafogo-SP, a gente não passou de fase e passamos 40 dias parados. treinando, mas sem jogar. Voltei a treinar faz dois dias, estou treinando bem. O professor tem um ritmo que eu gosto. Penso que vai dar uma coisa e eu quero muito. Todo mundo sabe que eu tenho problema de peso e vou dar minha vida aqui porque é uma porta gigante, e eu não posso perder.

Por que o Santa Cruz vai fazer a diferença para você retomar a carreira?

– Porque, como falei, eu senti uma alegria muito grande. E comigo é assim: quando eu chego em um lugar e me sinto bem, as coisas acontecem. No Vitória foi assim. Com 25 dias, não estava em sentindo bem e pedi para o presidente não ir embora. Nem precisava me pegar. E vim para cá. Fui para o São Caetano, também não me senti bem. E aqui no Santa Cruz, agradeço ao roupeiro, tia da cozinha, a diretoria. Mas o mais importante: eu quero. É uma oportunidade de ouro para eu retomar a minha carreira e fazer gols. O Santa Cruz vai crescer e o Walter vai junto.

O que fazer de diferente para ajudar o Santa Cruz?

– É cuidar do meu peso, cuidar de mim fora do campo. É cuidar mais de fora. Tem uns profissionais para você na sua casa e já vou contratar pessoas para treinar comigo em casa, e isso é algo diferente. É o carinho da minha mãe, o carinho dos meus amigos. É um sonho jogar em Recife, mas sempre no controle, e algo diferente é isso, é cuidar do peso, estou com 32 anos, e o foco maior é a mente.

Já conversou com o Leston sobre posicionamento?

– Ainda não. É um profissional muito bom, e o mais importante, o time entende o trabalho dele. O nosso grupo está entendendo o modo de jogar, e isso, na minha visão, é muito bom. Mas a gente vai conversar, sou um cara que gosta de conversar, um cara de grupo.

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