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Intermediário da venda do Cruzeiro afirma trabalhar junto ao Bahia; Bellintani nega e afirma surpresa

Felipe Oliveira/EC Bahia

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A XP Investimentos, empresa que foi a intermediária da negociação que resultou na venda do Cruzeiro ao ex-atacante Ronaldo, está trabalhando também em um projeto de clube-empresa dentro do Bahia. Ao menos, foi o que afirmou o diretor de investimentos da companhia, Pedro Mesquita. O presidente do Tricolor, Guilherme Bellintani (foto), negou, afirmando que o clube apenas participou de reuniões, sem nada assinado.

Em entrevista ao jornalista Jorge Nicola, o diretor de investimentos revelou que, além de Cruzeiro e Botafogo, clubes cujas negociações já haviam sido noticiadas, a empresa vem dialogando com o Esquadrão. Nesse papel de intermediária, a empresa dá suporte à estruturação do modelo de venda e atua diretamente na busca de investidores.

“Efetivamente, a gente está trabalhando hoje com Cruzeiro, Botafogo e Bahia. O Bahia está na conta aí. É um grande clube do Nordeste Brasileiro, com uma torcida muito bacana”, afirmou Pedro. Ele também afirmou que procurou outros clubes, mas que não há nenhum trabalho da empresa envolvendo outras equipes.

Na entrevista, Pedro também afirmou que, prevendo um sucesso da fórmula, a tendência é que outros clubes também decidam entrar nesse novo modelo de gestão.

Clube rebate

Mas, na visão do Bahia, a situação não é tão clara assim. Em reunião do Conselho Deliberativo do clube, não muito depois dessa fala do diretor da XP, o presidente tricolor, Guilherme Bellintani, afirmou que a relação entre o clube e a empresa não foi além de conversas preliminares.

“Me surpreendeu a fala. Infelizmente, a gente é surpreendido mesmo por empresas do nível da XP. Não temos nada assinado. Apenas duas reuniões que fomos convidados. Tivemos participação importante na lei das SAFS. Conhecemos o que vem por aí de investidores, estamos antenados, apesar de acharmos que não é o momento de colocar em pauta”.

Bahia clube-empresa

Caso a negociação avance e o Tricolor formalize a venda de suas ações como clube-empresa, se instituindo como Sociedade Anônima do Futebol (SAF), essa será a segunda experiência desse tipo para o Tricolor. Antes, o Esquadrão já teve uma operação como Sociedade Anônima (Bahia S/A), ainda em 1998.

Aquela experiência, porém, não deu muito certo. Em crise, o clube acabou rebaixado à Série C e acumulou dividas. O clube readquiriu parte das ações junto à Ligafutebol, empresa do Grupo Opportunity, tendo 65% das 18 mil ações. A Bahia S/A não tem mais atividade operacional desde 2015. Mas o clube segue pagando débitos daquela época.

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