Após chegar no início desta semana ao Sport, o centroavante Kayke Moreno foi apresentado na manhã desta quinta-feira, no CT. De volta ao futebol brasileiro depois de três anos no Oriente Médio, ele reiterou motivação em defender o Rubro-negro e garantiu que a responsabilidade de vestir uma camisa tradicional foi algo que priorizou neste retorno.
Experiente, Kayke firmou contrato com o Sport até o fim de 2023 e disse que, além do acesso à Série A do Brasileirão nesta temporada, também busca conquistar título na Ilha do Retiro.
“Quero ficar aqui mais tempo. Não quero, talvez, chegar aqui e ajudar o Sport a subir e depois ir embora. Minha intenção é realmente construir uma história, ficar aqui, fazer com que o torcedor tenha identificação comigo, goste do meu futebol, torça por mim e me ajude porque farei o melhor para isso acontecer”, disse Kayke.
“A motivação está sobre a torcida, sobre a camisa, que é pesadíssima, (sobre) toda expectativa que hoje é gerada dentro do clube em voltar à Série A. E eu quero participar disso, quero vencer, brigar para ser campeão. Porque uma camisa como essa, clube como esse, acho que esse é o objetivo, o caminho. Não costumo pensar pequeno”, acrescentou.
Estilo diferente
Questionado sobre as características, Kayke afirmou que tem estilo diferente do que naturalmente possuem os centroavantes. E também analisou os concorrentes da posição: Parraguez, atual titular, e Rodrigão, fora há um mês por questão clínica.
“Sou um centroavante um pouco diferente. Não sou tão alto, não sou tão forte, grande. Mas me movimento muito, acho que esse é o meu diferencial. A parte técnica é algo que friso bastante, principalmente em um jogo mais apoiado, de jogadas rápidas, realmente procurar o espaço para finalizar. E a minha finalização”, apresentou-se.
“Em relação à briga (por posição), é saudável. Joguei com Rodrigão no Santos, conheço o estilo dele, faz muitos gols, um cara muito forte. Búfalo também é parecido com Rodrigão. Mas é isso, cada um procurando o espaço e dar o melhor em prol do Sport. Quem ganha é o professor”, completou.
Forma física de Kayke no Sport
O atacante atuou pela última vez no dia 6 de abril, pelo Al Urooba, dos Emirados Árabes. E afirmou estar bem fisicamente – na última terça, à TV Sport, colocou-se à disposição da comissão técnica para estrear neste sábado, diante do Criciúma.
“Os três anos lá mostram que me cuidei, fiz trabalho à parte. Prova disso foi a forma que cheguei aqui, os exames e testes. Não poderia chegar fora de forma para que o clube tivesse uma dor de cabeça. Acredito que adaptação não vai ser um problema e o quanto antes estar em campo para poder ajudar”, disse.

Outros trechos da apresentação de Kayke no Sport
Currículo
“Quando olhamos para trás e vemos tudo, é algo que nos dá felicidade e que nos traz uma responsabilidade maior. Fico feliz por isso, vim em busca disso, minha volta passa por essa gana de vestir uma grande camisa, ter uma grande torcida e sei o que vou encontrar aqui. Estou muito feliz e empolgado. Queria agradecer o esforço da diretoria, comissão técnica, que está esperando isso de mim. Meus primeiros dias aqui têm sido muito bom”.
A camisa do Sport pesou na escolha?
“Com certeza. É uma verdade sobre o que eu tinha sentido, o meu retorno ao Brasil é para viver isso, uma motivação diária. Acho que quando vamos para o mundo árabe, não tinha a noção há três anos, não sabia como seria jogar sem torcedor. Eu fazia gols e só tinha os meus filhos. Não que não me motivasse, até porque fiz bastante gol lá e era bacana. Mas eu não tinha essa torcida por trás. E dar felicidade aos meus familiares e para uma massa é gratificante. Isso que vou procurar fazer aqui e acredito que temos tudo para fazer uma grande temporada”.
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