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7 nordestinos assinam carta-proposta para criação da Liga do Futebol Brasileiro

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

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Nas últimas semanas, o debate com relação a criação da Liga do Futebol Brasileiro (já chamada de Libra) ganhou força, tendo em vista que nove clubes das Séries A e B já assinaram a primeira proposta para a fundação. No entanto, o consenso necessário entre os 40 times ainda não ocorreu – o que inviabiliza a criação.

Em nota divulgada e assinada por 23 times das Séries A e B, sendo sete deles equipes nordestinas (CSA, CRB, Ceará, Fortaleza, Náutico, Sport e Sampaio Corrêa), os clubes reafirmaram o interesse na criação da Liga do Futebol Brasileiro, mas desde que alguns pontos da proposta inicial sejam alterados.

Dos nordestinos nas Séries A e B, o Bahia foi único que não assinou a carta conjunta dos 23 clubes, divulgada nesta segunda-feira.

O modelo apresentado e assinado pelos 23 clubes

Destacando a importância da união entre os clubes, a carta-proposta afirma que não haverá liga sem o consenso dos 40 times das duas principais divisões do futebol brasileiro. Além disso, a nota também cita a Premier League e outras ligas nacionais como modelos que devem ser seguidos aqui no Brasil. Confira, abaixo, os pontos apresentados e assinados.

“Algumas premissas devem ser observadas, tendo como referência que: (i) a Premier League divide igualmente 68% da receita, somando todos os direitos domésticos, internacionais e de marketing;

(ii) as Ligas Alemã, Espanhola, Francesa e Italiana distribuem 50% da receita de forma igualitária; e (iii) a diferença de receita entre o primeiro e último clubes respeitam os seguintes limites: Inglaterra (1.6x), Itália (2.1x), Alemanha (3.2x) e Espanha (3.5x).

Para a formalização da Liga de Clubes de futebol brasileiro, os Signatários acreditam no modelo abaixo apresentado:

(i) Divisão de receita de 50% igualitário, 25% performance e 25% comercial, com parâmetros objetivos e mensuráveis;

(ii) Diferença de receita entre maior e menor clube tendo como alvo o limite de 1.6 ao longo do tempo (referência Premier League), com o teto de 3.5 a partir do primeiro ano;

(iii) Compromisso de que a Série B receba 20% dos recursos de venda de direitos de transmissão.

Os Signatários envidarão todos os esforços possíveis para reunir os 40 (quarenta) clubes e formatar a Liga, sempre na base do diálogo e da razoabilidade, firmando também o compromisso de que, caso não haja a efetiva formalização, irão avaliar, em conjunto, a negociação dos direitos de transmissão e demais propriedades inerentes ao futebol e suas respectivas competições para os anos posteriores a 2024.”

O debate com os outros 9 clubes

Até então, noce clubes assinaram a criação da Libra: Corinthians, Red Bull Bragantino, Palmeiras, São Paulo, Santos, Flamengo, Ponte Preta, Cruzeiro e Vasco. O modelo defendido por eles, no entanto, diverge do proposto pelos 23 clubes que assinaram a nota nesta segunda-feira.

Os nove clubes defendem que 40% da receita seja dividida de forma igualitária, 30% seja variável de acordo com o desempenho de cada equipe e 30% também variável pela audiência e engajamento (critério ainda sendo debatido) obtido pelos times.

Em nota, os 23 clubes que divergem desta proposta acima prometeram dialogar com o grupo formado por esses oito times.

“Os Clubes informam, ainda, que no dia 16 de maio de 2022 se reunirão presencialmente no Rio de Janeiro para formalizar o compromisso em busca de uma composição equilibrada, e que, por tal razão, não se farão presentes na reunião previamente agendada na CBF, no dia 12 de maio de 2022”, diz um trecho da nota.

“O encontro com os 8 (oito) clubes, no que depender da vontade dos Signatários, acontecerá futuramente para que seja apresentada e debatida a proposta descrita nesta carta, na tentativa de alcançar o consenso”, completa a carta-proposta.

* Inicialmente, oito clubes tinham aderido à Libra, mas o Vasco, na noite desta sexta-feira, entrou para o bloco.

Quais os clubes que não estão em nenhum bloco?

Se de um lado existe o bloco com nove clubes que aderiram à Libra, do outro tem o grupo dos 23 que apresentaram essa carta-proposta, pedindo mais união dos times, maior igualdade na distribuição de receitas e um consenso.

No entanto, também tem o bloco dos times que não assinaram nada até então. São eles: Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Grêmio, Guarani, Internacional, Ituano e Novorizontino.

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