Segundo o meia venezuelano, Vojvoda, Zé Welisson e até mesmo o ex-tricolor Ederson foram fundamentais para motivá-lo a fechar com o Fortaleza
Ainda sem estrear pelo Fortaleza, o meia venezuelano Otero foi apresentado oficialmente pela diretoria do Leão do Pici nesta terça-feira. Regularizado desde a semana passada, o jogador salientou que está bem fisicamente e que está aguardando uma oportunidade para que possa entrar em campo pela primeira vez com a camisa tricolor.
“Já me encontro bem fisicamente. Quando cheguei, eu estava parado há duas ou três semanas, mas desde que cheguei estou fazendo os treinamentos físicos bem fortes e acho que já me estou bem melhor. Acho que (não ter estreado ainda) são situações de jogo e estou sempre 100% disponível para quando o treinador achar que deve me dar uma oportunidade. Estou muito ansioso para entrar em campo e ajudar os meus companheiros”, apontou.
Otero, inclusive, fez questão de destacar a importância de atuais e até mesmo de ex-companheiros para o acerto com o Fortaleza. De acordo com o jogador de 29 anos, o técnico Juan Pablo Vojvoda, o volante Zé Welison e o ex-leonino Ederson, com quem jogou no Corinthians, tiveram papéis fundamentais para sua chegada ao Pici.
“Falei muito com o nosso treinador (Juan Pablo Vojvoda) e ele me apresentou muitas coisas boas sobre o clube. Logo depois disso, o Ederson (ex-jogador do Fortaleza) começou a me ligar, me mostrou a grandeza do clube e isso me deixou muito motivado. Ainda conversei com o Zé Welisson e ele também me falou muito bem do Fortaleza. Assim, com tanta gente falando sobre a instituição, acabei aceitando a proposta”, explicou Otero.
Questionado sobre as suas preferências para atuar em campo, o jogador apontou que se sente mais confortável atuando pela esquerda ou replicando seu posicionamento da Seleção Venezuelana, onde joga como meia-armador.
“Comecei a jogar pela direita no Atlético-MG porque o Robinho jogava pela esquerda, mas me sinto muito bem por esse lado, pois posso cortar para dentro e chutar. Na Seleção, sempre joguei pelo meio como camisa 10. São três posições que me adaptei bastante e posso fazer sem problema, mas confesso que pela faixa central e do lado esquerdo é onde eu prefiro. Porém, se precisar de mim na direita, eu vou jogar”, concluiu.
Confira outros pontos da coletiva de Otero:
Chegada e acolhimento
Estou muito feliz de estar aqui no Fortaleza. Agradeço a todo mundo pela forma como me acolheram desde a hora em que eu cheguei. Tenho certeza que iremos sair dessa situação ruim, pois temos um elenco muito bom e confio todos os dias ao ver os meus companheiros treinando. Temos que manter a alegria neste momento para que possamos superar as dificuldades. O Fortaleza é um time grande e precisa estar no lugar que realmente merece, que é na parte de cima.
Zona de rebaixamento
Eu venho aqui para tentar ajudar. Quando eu cheguei o time já estava nessa situação e chego com a esperança de contribuir para que a equipe saia dessa posição incômoda. Sempre enxerguei o Fortaleza como um grande time, hoje tenho o privilégio de vestir essa camisa e vou defendê-la até a morte.
‘La intensidad’
Desde que cheguei aqui percebi que os treinamentos são bastante intensos. A gente não pode parar de correr um minuto. Obviamente que também passei por isso em clubes como o Atlético-MG e o Corinthians, mas aqui é um pouco diferente por causa do calor. Estou me adaptando a isso e se precisar estou sempre disponível.
Bola parada
A bola parada foi um dom que Deus me deu e eu tento aproveitar isso ao máximo. Ontem, eu fiquei treinando um pouco e vou sempre continuar treinando para me aprimorar ainda mais.
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