Gum foi um dos destaques do CRB na vitória contra o Grêmio, no último sábado. Após quatro jogos longe da equipe, por conta de um desconforto muscular, o zagueiro retornou ao time e mostrou segurança. Nessa terça-feira, em entrevista coletiva, o capitão falou sobre o período de quase um mês afastado dos gramados.
“Eu acabei passando um pouquinho do ponto. Por isso, acabei me machucando por não querer ficar fora, não desfalcar o time e acabei pagando uma conta alta, acabei ficando alguns jogos fora. Se eu tivesse, de repente, ficado um jogo fora, tratado a dor que eu tava sentindo, trabalhado um pouquinho mais, eu não teria ficado fora. Então tem horas que a gente vai com o coração e não com a razão”, afirmou o zagueiro do CRB.
“E o coração na hora dá certo, mas depois vem a conta. E quando a gente escolhe a razão, consegue controlar um pouquinho mais a parte física. Basicamente, foi isso. Nos últimos anos, eu consegui fazer os dois: tanto o coração com razão e acabei não me machucando. Neste ano, por conta da necessidade, naquele momento, eu fiquei mais com o coração e acabei me machucando porque a parte física, a quilometragem tava muito alta e precisava ter me cuidado um pouquinho mais. E eu não pensei no corpo, pensei no coração, em querer ajudar”, completou.
Questionado sobre o momento ruim da defesa do CRB no Campeonato Brasileiro, que sofreu 30 gols em 24 jogos, ele justificou.
“A explicação é que houve um desencaixe no começo da competição, aonde estava dando tudo errado e, naturalmente, quando a equipe está desencaixada, não vem jogando bem, quem sofre é sempre a defesa. Sofremos muitos gols, temos uma das piores defesas da competição, isso nos irrita muito, mas não adianta ficar lamentando nem ficar esbravejando. Tem que ser trabalhado, corrigir o que precisa ser corrigido e terminar bem a competição”, finalizou.
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