Leilão do estádio do Arruda também entra em suspensão
O pedido de recuperação judicial do Santa Cruz foi deferido no início da tarde desta quinta-feira. O clube havia entrado com o pedido na quarta-feira e o juiz Arnóbio Amorim Araújo, da 9ª Vara Cível do Recife, acatou. Assim, todas as dívidas do clube estão suspensas por 180 dias.
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O que acontece agora?
Com a recuperação judicial aceita, o Santa Cruz fica com todas as dívidas e execuções do clube ficam suspensas por um prazo de 180 dias – ou seja, até o dia 21 de março de 2023. Ao fim desse prazo, o clube precisará ter um plano de recuperação judicial aprovado pela Justiça.
O deferimento também indica os advogados responsáveis pelo processo: Ana Cláudia Vasconcelos Araújo Weinberg, Natália Pimentel Lopes e José Luis Lindoso da Silva, das empresas Lindoso e Araújo Consultoria Empresarial e a Líderes em Recuperação Judicial e Falência. O nome do trio foi antecipado pelo portal ge.
Hoje, o passivo do Santa Cruz supera R$ 222 milhões, mas a tendência é que o plano de recuperação judicial traga algumas renegociações e consiga abater parte desse valor. O clube também ganha novo prazo para alguns vencimentos.
Além das renegociações e planejamentos, o Santa Cruz também prometeu outras medidas para profissionalizar o clube e viabilizar sua retomada. Nesse processo, o aumento das receitas também será uma pauta importante.

A recuperação judicial do Santa Cruz
O estopim para o pedido de recuperação por parte da direção tricolor foi o leilão do estádio do Arruda, que aconteceria ainda nesta quinta-feira. Agora, o arremate do José do Rego Maciel também está suspenso.
O Santa Cruz não é o 1º clube brasileiro a entrar nesse tipo de processo. Figueirense e Chapecoense são exemplos de clubes que também entraram em processo de recuperação. Mas a possibilidade dessa ferramenta veio após a criação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
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