Após ser denunciado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o CRB será julgado na manhã desta quarta-feira por cantos discriminatórios contra a árbitra Edina Alves, na partida contra o Criciúma, no Rei Pelé. Além das ofensas, também consta na súmula as presenças de uma sandália e uma garrafa, arremessadas no campo.
A denúncia contra o CRB foi formulada com base no artigo 243-G, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. O processo contra a equipe alagoana é o 11º na lista de pautas da Terceira Comissão Disciplinar do STJD. A sessão começa às 10h, na sede do entidade, no Rio de Janeiro.
Perda de pontos?

O CRB por perder até três pontos no julgamento. No entanto, a possibilidade não assusta o advogado do Galo, que acredita na aplicação de uma pena mais leve. Assim sendo, o pagamento de uma multa tende a ser a punição estabelecida.
Advogado do CRB no caso, Osvaldo Sestário, que já defendeu Náutico e Santa Cruz em recentes idas ao STJD, mostra confiança em um ‘prejuízo mínimo’ para o clube alagoano.
Entenda o caso
No dia 27 de agosto, na partida entre CRB e Criciúma, no Rei Pelé, a árbitra Edina Alves registrou na súmula que a torcida alvirrubra entoou contra ela cânticos discriminatórios em dois momentos dentro dos 90 minutos. A partida, válida pela 26ª rodada da competição, terminou empatada em 0 a 0.

“Aos 24 minutos do segundo tempo e na saída da arbitragem do campo de jogo, a torcida do Clube e Regatas Brasil (C.R.B) proferiu o seguinte canto: “rapar***, rapar***, rapar***”. Após o final do jogo, já no vestiário da arbitragem, fui informada pelo Tenente Taveira, da polícia militar de Alagoas, que a torcida do Clube de Regatas Brasil (C.R.B.) arremessou em direção dos jogadores do Criciúma uma sandália Havaianas e uma garrafa de água”, relatou Edina, que ainda juntou fotos dos objetos.
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