Atacante do Vasco é cria do Santa Cruz e comemorou gol em cima do Leão de frente ao setor onde fica a uniformizada
O atacante Raniel, do Vasco, marcou o gol de empate no jogo contra o Sport, na Ilha do Retiro, e comemorou diante da torcida rubro-negra, de frente ao setor destinado ao grupo uniformizado do Leão. Com isso, provocou ao pôr as mãos nos ouvidos. Daí em diante, com o clima bastante exaltado, a confusão iniciou.
Porém, Raniel, que é cria do Santa Cruz, revelou que vinha sendo provocado desde o começo da partida. No próprio aquecimento ele relatou e “guardou” para devolver após o gol. De acordo com ele, situações que aconteceram todas as vezes que jogou na Ilha do Retiro.
“Sempre que joguei na Ilha recebi muitas provocações. E ontem não foi diferente. Me chamaram de noiado, de drogado e de traficante”, disse o jogador em entrevista ao portal UOL nesta segunda-feira (17).
O recifense tem histórico de uso de drogas no início da carreira e problemas com o álcool, dos quais diz ter superado desde o fim de 2021. Porém, não escapa de provocações quanto a esses problemas que aconteceram ao longo da sua vida.
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Raniel diz se sentir mal por confusão contra Sport
Ainda na sua entrevista ao UOL, Raniel disse que se sentiu mal por conta de toda a confusão que aconteceu contra o Sport. De certa forma, ele sentiu o peso da responsabilidade por isso, mas diz que as coisas não deveriam ter tomado tal proporção.
“Me senti mal por ter sentido, querendo ou não, o pivô desse acontecido. Mas fui o pivô de forma injusta, né? Só por eu ter comemorado o gol. Fiz o gol, comemorei o gol. E fui tratado como marginal por isso, tentaram invadir o vestiário por conta disso… tomou uma proporção que não deveria tomar”, avaliou Raniel.
De toda forma, o jogador do Vasco relatou que apesar dele ter errado, os torcedores do Sport que invadiram o campo e agrediram pessoas também erraram, numa proporção desnecessária.
“Sou ser humano, estou sujeito a erros. Mas o pessoal também errou, né? A partir do momento que me atacaram ao me chamar de noiado, drogado e traficante. Até porque comemorei um gol da forma que eu achava que eu deveria comemorar. Foi um desabafo meu e não acho que fiz nada de mais para causar aquilo tudo. Desnecessário”, encerrou.
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