Náutico: Em fim de contrato, Kieza deve deixar Aflitos após três temporadas

Por Vítor Aguiar

Postado dia 10 de novembro de 2022

Contrato do centroavante de 36 termina chega ao fim

A última página da história do ídolo Kieza com a camisa do Náutico não vai ser exatamente da forma como a torcida queria. Após uma temporada muito abaixo dos seus tempos áureos, o centroavante já procura um novo clube para 2023 e não segue nos Aflitos para o novo ano.

Assim, com a saída do experiente centroavante de 36 anos e a questão salarial que inviabiliza a permanência do meia Jean Carlos para 2023, o Náutico já chega a 13 saídas do seu elenco desde a confirmação do rebaixamento à Série C.

Náutico campeão pernambucano 2022 — Kieza foi bicampeão pernambucano com o clube – Tiago Caldas/CNC

A saída de Kieza

A informação da saída do K9 foi comentada pelo empresário do jogador, Endrigo Thyciano. Ele disse: “encerrando contrato com o Náutico, em breve (Kieza) estará livre”. Ele ainda continuou, afirmando que , no planejamento para 2023, o jogador já recebeu sondagens e consultas.

Assim, com um salário bastante elevado para os padrões que o Náutico deve adotar na Série C, sem apresentar um nível técnico que agrade à torcida há algum tempo, com alguns problemas físicos recentes e, de quebra, com contrato encerrando, a saída é vista como natural.

Posts — Atacante tinha retornado ao clube em 2020 – Caio Falcão/CNC

Kieza no Náutico

Assim, vai chegando ao fim a história de Kieza no Náutico. Ao longo de três passagens, o centroavante viveu altos e baixos, mas virou ídolo e conquistou acesso e título durante suas passagens nos Aflitos.

Após surgir no futebol capixaba, Kieza passou por clubes como Fluminense, Cruzeiro e Ponte Preta antes de desembarcar no Recife, em 2011. Depois de uma rápida passagem nos Emirados Árabes, ele retornou ao clube no meio do ano seguinte, ficando até o início de 2013.

Então, ele foi bater na China e, depois, rodou o Brasil. Antes do retorno ao timbu, o atacante passou por Bahia, São Paulo, Vitória, Botafogo e Fortaleza, voltando ao clube no qual era ídolo apenas em 2020.

Nessas três temporadas finais, ele começou como artilheiro, mas conviveu com problemas físicos e não conseguiu entregar resultados na reta final na passagem. Assim, ele deixa o Náutico com 153 jogos e 67 gols marcados.