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“É possível que abra muito negócio para o clube”, diz Diógenes Braga sobre locação de parte do CT do Náutico

Foto: Divulgação/CNC

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No início de fevereiro, o Náutico chegou a um acordo com o Grupo Mateus para a locação de três hectares do CT Wilson Campos, que fica na Guabiraba. E o presidente do Timbu, Diógenes Braga, afirmou em entrevista ao NE45 que projeta novos contratos no local a partir do negócio firmado com a empresa de operações no varejo.

Na negociação com o Grupo Mateus, o Náutico cedeu três dos 54 hectares por um período de 20 anos, com o contrato prevendo a possibilidade de renovação por mais 20. Além disso, a empresa vai pagar ao Alvirrubro cerca de R$ 130 mil por mês, com correção ano a ano, com a verba sendo destinada exclusivamente para o pagamento do passivo de longo prazo do clube.

Vale lembrar, porém, que a proposta ainda não está 100% firmada. Isso porque ela seguirá para votação no Conselho Deliberativo do Náutico e, se for aprovada, ainda terá que ser apreciada em uma Assembleia Geral de Sócios.

“A gente espera que tenha uma procura natural de outras empresas que participem do negócio como parceiros do Grupo Mateus e estejam interessadas em outras áreas do CT. Se a gente pensar que fez esse negócio locando três hequitares de um total de 54, é possível que isso abra muito negócio para o clube. Que outros contratos possam nascer pelo que esse contrato representa. Pela presença do Grupo Mateus ali. Foi um contrato excelente”, disse Diógenes.

Diógenes Braga, presidente do Náutico, no CT Wilson Campos
Foto: Tiago Caldas/CNC

A negociação do Náutico com o Grupo Mateus

O presidente, inclusive, trouxe alguns bastidores da negociação. Ele revelou que as conversas iniciais ocorreram no início de 2022, pouco depois da sua vitória na eleição do clube. Houve uma consulta de corretores, o Náutico sinalizou positivamente e as tratativas, de fato, iniciaram junto ao Grupo Mateus.

A negociação, porém, teve várias fases – e quase chegou ao fim. Segundo Diógenes Braga, houve um momento em que as conversas travaram, mas foram retomadas e concluídas positivamente após participação do dirigente Roberto Selva, que atua no jurídico do Náutico.

Ainda sobre o contrato com o Grupo Mateus, Diógenes destacou que a verba fará diferença a longo prazo. No total, a negociação vai render R$ 1,56 milhão por ano, ou R$ 31,2 milhões ao término dos 20 anos – isso, claro, sem a correção prevista.

“Quando a gente iniciou isso, chamamos o Conselho Deliberativo, fizemos um debate plural. Contratamos dois escritórios de mercado para avaliação do contrato, da área do CT e a gente conseguiu um contrato, dentro desses dois valores, muito bem posicionado. A gente deixa claro, desde o início, que esse dinheiro não vem para o fluxo corrente do clube”, afirmou o presidente alvirrubro.

“Esse dinheiro tem que ir para a gestão de passivo de longo prazo. A gente alinhou amarras. 130 mil reais por mês dentro do clube não faz diferença. Ajuda um mês, outro, mas não faz diferença a longo prazo. Agora se a gente investe esse dinheiro na gestão de passivo, sobretudo a longo prazo, aí tem diferença”, finalizou o mandatário.

CT do Náutico
Foto: Divulgação/CNC
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