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Felipe Conceição é apresentado no Santa Cruz, e projeta conquista de vaga na Série D e chances de título estadual

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Felipe Conceição revelou foi procurado pelo Santa Cruz já no ano passado, analisou momento da carreira,e projetou chance de título estadual

Anunciado pelo Santa Cruz nesta sexta-feira, o técnico Felipe Conceição já está no Recife e trabalha com o elenco tricolor já pensando no jogo contra o Central, neste sábado, às 16h30, no Arruda. Partida fundamental para as pretensões corais de garantir vaga na Série D da próxima temporada.

Por isso, poucas horas depois de ser oficializado, o novo comandante coral já foi apresentado em sua primeira coletiva pelo clube. De cara, ele adotou o discurso de buscar as vitórias que o Tricolor precisa para se classificar ao mata-mata do Pernambucano e visando a conquista o título da competição.

“A gente sabe da dificuldade e do tempo dos três jogos, que são dentro de uma semana, e da importância de cada um. Mas, do tamanho que o Santa tem a nível nacional, temos que buscar a classificação – e a vitória nesses três jogos – para depois pensar no título pernambucano. É isso que tá na minha mente, é isso que vai ser passado para os atletas. As adversidades a gente procura enfrentar de frente. É isso que eu tô fazendo aqui, vim ajudar”, comentou o treinador.

Felipe Conceição - Santa Cruz
Felipe Conceição foi apresentado pelo coordenador técnico coral, Zé Teodoro – Foto: Yago Mendes/NE45

Questionado sobre a rapidez da negociação que o levou ao Arruda, Felipe Conceição fez questão de elogiar a atual gestão, além de revelar que houve um “namoro” entre as partes ainda em 2022.

“Já houve um namoro ano passado (entre Santa e o treinador), mas por alguns motivos, a gente não se acertou. E esse ano foi rápido, até pela emergência da situação do Santa Cruz, desses três jogos. Então eu precisei dar uma resposta rápida e ela foi positiva, mas de uma construção também que vem desde o ano passado”, contou Felipe Conceição.

“O Santa tem um grupo qualificado, é um clube que hoje paga em dia, é um clube estruturado, mais estruturado que o período que eu estava aqui no ano passado. Enfim, isso me trouxe motivação e alegria de estar aqui”, complementou.

Por fim, Felipe Conceição se rendeu à torcida do Santa Cruz. Antes adversário, inclusive nesta temporada, quando comandou o Sampaio Corrêa, em derrota por 3 a 1, no Arruda, o treinador aponta estar ansioso para contar com os corais empurrando o time.

“Eu até comentei na entrevista antes do jogo (pelo Sampaio Corrêa) que era impressionante a quantidade de gente que tinha e como a torcida do Santa apoia o time o tempo todo. É impressionante. A minha ansiedade, agora, é que essa torcida esteja do meu lado, porque, com certeza, vai nos ajudar muito”, concluiu Felipe Conceição.

A apresentação de Felipe Conceição no Santa Cruz

O que conhecia do time do Santa Cruz?

“Quando a gente enfrenta, estuda o adversário, o elenco, a maneira que está jogando. E a gente estudou bem o Santa Cruz naquele período, além de ver jogos. Sempre que possível a gente tá assistindo jogos de todo o país e, tenho acompanhado o Santa Cruz, até pela Copa do Nordeste que a gente (Sampaio, ex clube) tava participando, então, eu tenho conhecimento do elenco e, alguns atletas, até já jogaram comigo, isso facilita também”.

Quais as características dos times de Felipe Conceição?

“As minhas equipes são competitivas. Equipes que buscam a vitória, independente do gramado, do local, do momento que está vivendo a equipe e do contexto. É uma equipe ofensiva, mas que de certa maneira é equilibrada também. Tomo poucos gols, com uma marcação forte. É isso que eu procuro colocar nas minhas equipes, aproveitando sempre as caracteristicas dos atletas”.

Como avalia os últimos trabalhos?

“A frieza dos números é muito relativo. Você tem que pegar o contexto de cada clube, o momento de cada clube. Posso citar no ano passado o Náutico, a gente chegou e fizemos 13 jogos em 45 dias, sem ter tempo de treinamento. Foi se construindo com o carro andando, e que eu me recordo, a equipe do Náutico estava em 7º na Copa do Nordeste e classificou, chegou na semifinal. No Pernambucano estava em 6º, se classificou entre os dois melhores e chegou à final. Então, se você olhar friamente o resultado, foi um bom trabalho, até pela falta de tempo. Na Série B, foi um jogo só (sob comando dele), então nem conta. Infelizmente a equipe caiu, ai cabe as pessoas que participaram do decorrer da Série B responderem sobre isso, mas a minha passagem não foi negativa, no meu ponto de vista, principalmente no ponto de vista de resultados. E a questão de construir um trabalho, precisa de tempo. Não tem como um treinador em 45 dias e 13 jogos, construir algo tão sólido. Com certeza eu ajudei naquela recuperação, tanto na Copa do Nordeste, tanto no Campeonato Pernambucano, mas é muito pouco tempo para se mostrar um trabalho como eu mostrei no Guarani, no América-MG, e em outros clubes que eu fiquei mais tempo”.

O Santa Cruz pode representar uma virada na carreira?

“Ter o Santa Cruz no seu currículo, como treinador jovem que sou, para mim é espetacular. Não importa divisão, não importa o tamanho do clube, eu estou muito feliz aqui, motivado, e vim pra ajudar. Não só os atletas, mas presidente, diretoria, o clube como um todo, é assim que eu trabalho, procuro ajudar e procuro deixar alguma coisa como legado. É ter tempo para você construir as coisas. Lógico que essa questão dos três jogos, a gente não tem tempo, é fazer ajustes para a equipe melhorar em alguns sentidos, para que a gente busque as três vitórias”.

O que pensa sobre o elenco coral?

“Primeiro, pelo tamanho do clube, e também, pela qualidade do elenco, a gente aceitou o convite de maneira rápida. O Santa vai jogar, quando tiver muito tempo, com a cara do treinador Felipe. Mas, de ínicio, a gente tem que procurar as três vitórias, então, vai ser um time que vai buscar a vitória desde o ínicio, isso é o que o Santa precisa. Então, a gente vai fazer os ajustes necessários para buscar as três vitórias de maneira equilibrada”.

A preparação para a Série D

“Não, o pensamento agora são esses três jogos e no Campeonato Pernambucano, porque a gente ainda tem chances de se classificar e ser campeão. Então, esse é o foco total agora e, após o Pernambucano, será a hora de sentar e analisar. Eu vou ter mais tempo de casa, vou ter a experiência dos três jogos, a convivência com os atletas, pra depois disso, a gente poder, junto com a diretoria, definir o caminho para a Série D”.

Gestão de grupo e velhos conhecidos

“O grupo tem que estar com o Santa Cruz, esse é o recado para os atletas. É o mais importante para todos nós que trabalhamos aqui, eu no primeiro dia de trabalho, mas o mais importante é o clube, e pelo tamanho do clube, a gente representa toda a história do Santa Cruz no dia de hoje. Então, é isso que vai ser passado para os atletas. É quando a gente tira o ‘eu’ e pensa no todo. Essa gestão de grupo que as pessoas falam, é naturalmente facilitada e as coisas andam dentro de campo. Já trabalhei com Arthur, com Gedoz, com Maranhão e conheço todos os atletas, mas de trabalhar juntos, apenas esses”.

Felipe Conceição analisa passagem pelo Sampaio Corrêa

“No Sampaio, acho que a assimilação (dos atletas) foi boa. A maneira que a gente jogava era uma maneira satisfatória, para o tempo de trabalho. Era uma equipe ofensiva, demonstrou isso contra o Santa Cruz, foi superior na partida, o goleiro (Michael) fez uma grande partida naquele jogo. E ali foi a eliminação na Copa do Brasil, foi um resultado só, porque eu estava invicto no Maranhense e estava invicto na Copa do Nordeste. Os dois últimos jogos, ganhando, classificaria, contra o Campinense e contra o Sergipe. Enfim, acho que a eliminação na Copa do Brasil pesou, com um gol no último minuto, e isso é o nosso futebol, infelizmente. A gente ainda não gere futebol de acordo com o processo construído, e sim, pelos resultados que fazem parte também. Então, estou acostumado já nesse pouco tempo de carreira, mas não foi a falta de assimilação do modelo de jogo. Lá eu tive a pré-temporada de um mês, então a equipe tem bons números”.

O reencontro com Felipe Gedoz

“Em relação ao Gedoz, eu estou chegando hoje. No Remo, foi um atleta que jogou bastante comigo e adquiriu um ritmo maior, e a gente vai tentar fazer isso não só com ele mas também com todos os atletas”.

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